Flávio Bolsonaro explica viagem à Europa e reafirma apoio a Bolsonaro
Senador diz estar com a família durante o recesso parlamentar e retorna no início de agosto.
Por Plox
21/07/2025 13h39 - Atualizado há 11 dias
Flávio Bolsonaro, senador pelo PL do Rio de Janeiro, usou sua conta no X para explicar sua viagem à Europa, que iniciou na quinta-feira (17). Ele revelou que a viagem foi planejada com sua família desde o ano anterior, aproveitando o recesso parlamentar de julho e as férias escolares de suas filhas. Apesar de estar em Lisboa, capital de Portugal, ele afirmou que está em constante comunicação com seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e com lideranças aliadas.

O senador também fez questão de se manifestar contra as especulações de que ele teria deixado o Brasil permanentemente. Flávio explicou que, mesmo distante, mantém contato frequente com seu pai e outras figuras políticas, e garantiu que retornará a Brasília no próximo dia 1º de agosto para seguir com suas atividades legislativas.
Em suas publicações, Flávio ainda aproveitou para criticar o governo atual e lamentar a situação política vivida por seu pai, que no dia seguinte à sua partida, foi alvo de uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Na ocasião, o ex-presidente foi alvo de investigações relacionadas ao suposto plano de golpe de Estado, o que, segundo Flávio, é uma perseguição política.
O senador se mostrou indignado com a proibição que impede que seu pai tenha contato com seu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro, que atualmente se encontra nos Estados Unidos, buscando apoio para sanções contra Moraes. Flávio chamou a medida de 'covarde' e comparou-a a uma 'inquisição'.
Em sua mensagem, Flávio reforçou o apoio incondicional ao ex-presidente, afirmando que os adversários reconhecem a inocência de Bolsonaro, e desejou força para que ele supere as dificuldades. 'Deus vai te honrar, pai!', escreveu. Flávio também se mostrou otimista quanto ao futuro, destacando que o ex-presidente sairá 'maior e mais forte' dessa situação.
O ex-presidente Bolsonaro, acusado de liderar um golpe de Estado, enfrenta uma série de acusações graves, que podem resultar em até 43 anos de prisão. Ele nega as acusações e afirma ser vítima de perseguição política.