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    Ex-ministros de Lula e Dilma são alvos da operação Lava-Jato

    Operação foi realizada pela Polícia Federal nesta quarta-feira e apura possível propina paga pela Odebrecht

    Por Plox

    21/08/2019 10h21 - Atualizado há mais de 4 anos

    A operação Lava Jato chega em sua 63ª fase, com a deflagração da força-tarefa ‘Carbonara Chimica’ pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, 21 de agosto. A operação investiga os crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de capitais, em que haveria supostos pagamentos indevidos aos ex-ministros Antonio Palocci e  Guido Mantega, nos governos de Lula e Dilma, respectivamente. 

    Os pagamentos seriam feitos periodicamente pela empreiteira Odebrecht. Nesta manhã, aproximadamente 40 policiais fizeram o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão no estado da Bahia e em São Paulo. Também foi expedida a prisão temporária contra Maurício Ferro, ex-diretor jurídico da Odebrecht, e Newton de Souza, ex-executivo do grupo. A ordem partiu da 13ª Vara Federal de Curitiba.

    Ex-ministros

    Palocci e Mantega fizeram parte dos governos petistas- Foto: Montagem Plox/Agência Brasil

    Na planilha da empreiteira, Antonio Palocci era identificado pelo pseudônimo de ‘Italiano’, e Guido Mantega, era o ‘Pós-Itália. O pagamento da propina focava na aprovação de Medidas Provisórias (MP’s) que criou um refinanciamento de dívidas fiscais, o Refis da Crise, assegurando a utilização de prejuízos fiscais das empresas como maneira de pagar as dívidas tributárias. Segundo a PF, Mantega pedia R$ 50 milhões como contrapartida para aprovação de MP's. 

    No total, foram determinados pela Justiça Federal, bloqueio de R$ 555 milhões dos possíveis envolvidos, que estão sendo investigados na ação. Todos os detido irão para a sede da Polícia Federal e depois para a Superintendência do Paraná. 

    Atualizada às 11h42

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