Azeite de oliva na dieta contribui para a saúde e pode ajudar a emagrecer

Azeite extravirgem se destaca por seus benefícios à saúde e versatilidade na cozinha

Por Plox

21/08/2024 09h05 - Atualizado há cerca de 1 ano

A substituição do óleo de cozinha pelo azeite na dieta é uma prática comum entre aqueles que buscam um estilo de vida mais saudável, com o objetivo de emagrecer. Embora ambos os produtos tenham a mesma quantidade de calorias - cerca de nove por grama -, o azeite de oliva oferece benefícios nutricionais superiores, o que faz dele uma escolha mais vantajosa para a saúde.

Foto: Pixabay /Reprodução

Benefícios do azeite de oliva

O azeite de oliva se destaca por ser rico em gorduras monoinsaturadas, particularmente o ômega 9, que desempenha um papel crucial na redução do colesterol LDL (colesterol ruim) e no aumento do colesterol HDL (colesterol bom). Além disso, o azeite possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que são essenciais para retardar o envelhecimento celular e combater inflamações no organismo. Estes fatores contribuem significativamente para a saúde cardiovascular.

Outro ponto importante é a capacidade do azeite de oliva em ajudar na absorção de vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, além de alguns minerais, potencializando a nutrição geral do corpo.

Escolhas e tipos de azeite

No mercado, existem quatro tipos principais de azeite: extravirgem, virgem, virgem corrente e composto. O azeite extravirgem é considerado o mais saudável devido ao seu menor teor de acidez e maior concentração de antioxidantes. Por outro lado, o azeite composto, que é uma mistura de azeite com outros óleos, é menos recomendado devido à presença de gorduras trans, que são prejudiciais à saúde cardiovascular.

Uso do azeite na culinária

Para garantir os benefícios do azeite, ele deve ser preferencialmente consumido em sua forma natural, como em saladas, legumes ou para temperar alimentos já prontos. Segundo a nutricionista Karina Al Assal, o azeite é indicado também para o preparo de pratos como arroz, refogados ou grelhados. Contudo, não é adequado para frituras por imersão, pois em temperaturas elevadas, o azeite perde suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Comparação com óleos vegetais

Os óleos vegetais, como o de soja e o de milho, são opções comuns na cozinha, mas têm alto teor de ômega 6, que, em excesso, pode ser inflamatório. A nutricionista Al Assal observa que, em dietas onde o ômega 3 é pouco consumido, o excesso de ômega 6 pode desestabilizar o organismo, aumentando o risco de inflamações. Entre os óleos vegetais, o de canola e o de girassol são ligeiramente mais equilibrados em termos de composição de ômega 6.

O mito do óleo de coco

Nos últimos anos, o óleo de coco tem ganhado fama como uma alternativa saudável, mas a nutricionista Heloisa Theodoro alerta para os riscos dessa escolha. "O uso do óleo de coco é um mito em termos de benefícios à saúde. Ele é considerado prejudicial devido ao alto conteúdo de gordura saturada, que pode aumentar o LDL, o colesterol ruim. Inclusive, há relatos de aumento de peso", afirma.

Manteiga versus margarina

A escolha entre manteiga e margarina também é motivo de debate. As especialistas concordam que a manteiga, embora contenha colesterol e gordura saturada, é uma opção menos prejudicial quando consumida com moderação. A margarina, por sua vez, passa por processos químicos que podem resultar na formação de gorduras trans, conhecidas por seus efeitos negativos à saúde cardiovascular.

Na hierarquia de opções saudáveis, as nutricionistas destacam o azeite extravirgem como a melhor escolha, seguido por outros tipos de azeite, óleos vegetais, manteiga e, por último, a margarina.

 

Destaques