Passageiro abandona cachorra em aeroporto após cia aérea recusar embarque com animal

Animal de 3 meses foi deixado no estacionamento do terminal após tutor ser impedido de embarcar; polícia prendeu suspeito ao desembarcar no DF

Por Plox

21/08/2025 19h06 - Atualizado há 3 dias

Um homem foi preso em flagrante nesta quarta-feira (20) após abandonar uma cachorrinha, de apenas 3 meses, no estacionamento do Aeroporto Internacional de Florianópolis. De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, ele teria deixado o animal dentro de uma caixa de transporte e seguido viagem após ser impedido de embarcar com a filhote. Assista ao vídeo do momento do abandono na Live.



De acordo com a polícia, a caixa utilizada pelo suspeito não estava dentro das normas exigidas para transporte aéreo de animais. Diante da restrição, ele decidiu abandonar o filhote no local antes de embarcar em um voo para Brasília.


Imagem Foto: Polícia Civil de Santa Catarina/Divulgação


Imagens das câmeras de segurança do aeroporto registraram o momento em que o homem carrega a cadela na caixa e a posiciona entre dois carros no estacionamento, saindo logo em seguida. Funcionários da concessionária responsável pelo terminal encontraram o animal e acionaram a Delegacia de Proteção ao Turista (DPTUR).


As investigações identificaram que o tutor havia embarcado em direção à capital federal. A Delegacia de Proteção Animal (DPA) entrou em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal, que localizou o passageiro ao desembarcar. Ele foi detido pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), suspeito de maus-tratos.


Imagem Foto: Polícia Civil de Santa Catarina/Divulgação


Segundo o delegado Renan Scandolara, a cadela foi resgatada e acabou adotada por um funcionário do aeroporto. O abandono de animais é considerado crime no Brasil e está previsto na Lei 9.605/98, que prevê aumento de pena quando se trata de cães ou gatos.


Casos de maus-tratos podem ser denunciados de forma anônima ao Ministério Público, pelo Disque Denúncia, às polícias ou às ouvidorias estaduais, além do telefone 190 em situações de emergência.


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