Por herança: filho arquitetou morte do pai em Ipatinga, aponta inquérito da PC

Segundo informações da PC, durante a investigação descobriu-se que o homicídio da vítima recém aposentada pela empresa Usiminas

Por Plox

21/09/2020 11h05 - Atualizado há mais de 3 anos

A Polícia Civil de Ipatinga, por meio da Delegacia de Homicídios, concluiu nesta segunda feira (21) a investigação acerca do homicídio que vitimou Evenilson Gonçalves, no bairro Bom Retiro, às 20h40 do dia 27 de julho de 2018. 
 
Segundo informações da PC, durante a investigação descobriu-se que o homicídio da vítima recém aposentada pela empresa Usiminas, foi arquitetado por seu próprio filho M.A.G., de 25 anos.
 
De acordo com a investigação, ficou apurado que M.A.G se associou com J.B.S.S., de 37 anos, E.I.S., de 24 anos, V.P.M., de 27 anos e M.G.V., de 30 anos, para a execução do crime.
 
Nos autos do Inquérito Policial elaborado pela Delegacia de Homicídios ficou comprovado que o homicídio em questão foi praticado de forma qualificada pelo motivo torpe quanto ao investigado M.A.G.

delegacia de ipatingaFoto: Reprodução Google Street View


 
Segundo informações repassadas pelo delegado da Delegacia de Homicídios, Eduardo Vinícius, o acusado “agiu motivado por pretensão financeira consistente no recebimento de herança e seguro de vida do pai e mediante promessa de recompensa quanto aos demais envolvidos, além de ter sido praticado mediante emboscada, ou seja, recurso que impossibilitou por completo qualquer possibilidade de defesa da vítima”. 
 
Diante dos elementos colhidos foi representado junto ao Poder Judiciário pela decretação da prisão temporária dos envolvidos, sendo tal representação concedida após manifestação favorável do Ministério Público.
 
M.A.G, J.B.S.S, E.I.S e M.G.V estão presos temporariamente, ao passo que V.P.M encontra-se na condição de foragido da justiça. 
 
O Inquérito Policial segue concluído com pedido de conversão da prisão temporária em prisão preventiva dos suspeitos.
 
Por fim, de acordo com a PC, a vítima não possuía qualquer anotação criminal, além de ser tido como cidadão ordeiro e trabalhador.

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