Mãe é acusada de decapitar filho de seis anos em João Pessoa

Mulher, com histórico de problemas mentais, tentou suicídio após o crime e está hospitalizada em estado grave.

Por Plox

21/09/2024 13h55 - Atualizado há 9 meses

Uma tragédia abalou João Pessoa, capital da Paraíba, na última sexta-feira (20). Um menino de seis anos foi brutalmente decapitado em sua própria casa, e a principal suspeita do crime é a mãe da criança, que foi encontrada com a cabeça do filho no colo. A mulher, que possui um histórico de distúrbios mentais, foi baleada pela polícia ao tentar se suicidar e está hospitalizada em estado grave.

Foto: reprodução

Crime choca a cidade de João Pessoa

O crime ocorreu nas primeiras horas da madrugada, no bairro de Mangabeira, e foi denunciado por vizinhos que ouviram gritos de socorro e disparos de arma de fogo. Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com uma cena aterradora: a mãe, empunhando uma faca, segurava a cabeça decepada do filho de apenas seis anos. A mulher, que apresentava sinais de descontrole mental, tentou tirar a própria vida diante dos agentes, mas foi contida após ser atingida por tiros disparados em sua perna. Imobilizada, ela foi levada ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, onde segue em estado grave. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para os devidos exames.

Histórico de distúrbios mentais

Investigações preliminares indicam que a mulher, cuja identidade não foi divulgada, já havia sido internada em instituições de saúde mental em João Pessoa. Familiares e vizinhos relataram que ela já havia ameaçado pessoas próximas e se recusava a seguir o tratamento medicamentoso recomendado, afirmando que estava "bem de saúde". Cerca de um ano antes do crime, ela passou uma semana internada devido a crises, mas foi liberada após apresentar sinais de melhora. A suspeita estava morando no local do crime há apenas três meses.

Resposta da polícia e investigações em andamento

A Polícia Militar foi acionada após os vizinhos ouvirem os gritos e os tiros, que ocorreram por volta das 4h da manhã. De acordo com a corporação, a atitude rápida dos agentes evitou que a mãe cometesse suicídio. A mulher segue sob custódia policial no hospital, e a investigação busca esclarecer a dinâmica do crime e os fatores que levaram à tragédia.

Este caso, que mobilizou a atenção pública e policial, está sendo acompanhado pelas autoridades, que investigam as causas do distúrbio mental que pode ter culminado na execução brutal do menino.

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