Funeral de Charlie Kirk reúne Trump e autoridades dos EUA em estádio lotado

O funeral de Charlie Kirk, influenciador conservador norte-americano, será realizado neste domingo (21) no estádio State Farm, em Glendale, próximo a Phoenix, no estado do Arizona, Estados Unidos.

Foto: Reprodução

Kirk morreu no último dia 10 de setembro, aos 31 anos, após ser atingido por um disparo no pescoço durante um discurso na Utah Valley University, no oeste do país. Fundador do grupo conservador juvenil Turning Point USA, ele era uma figura de destaque na militância política de direita e acumulava milhões de seguidores em redes sociais como TikTok, Instagram e YouTube.

A cerimônia acontece em um estádio com capacidade para mais de 63 mil pessoas e deve contar com a presença de importantes figuras da política norte-americana. Estão confirmados discursos do presidente Donald Trump e do vice-presidente J.D. Vance, além da viúva de Kirk, Erika. Também devem prestar homenagens autoridades como Marco Rubio, secretário de Estado; Pete Hegseth, secretário de Defesa; Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional; Susie Wiles, chefe de Gabinete da Casa Branca; e Stephen Miller, vice-chefe de Gabinete.

A organização do evento ficou a cargo da Turning Point USA, e o funeral é aberto ao público mediante cadastro prévio com nome, e-mail, telefone e CEP. O estádio possui teto retrátil, o que ainda deixa indefinido se a cerimônia será ao ar livre. O esquema de segurança segue o mesmo padrão do Super Bowl, e há proibição de bolsas, carrinhos de bebê, cartazes e armas.

O crime que tirou a vida de Kirk foi registrado por câmeras e testemunhas presentes no evento universitário. O disparo foi feito por um rifle de ferrolho com luneta, encontrado enrolado em uma toalha. As cápsulas das balas traziam mensagens incomuns, com frases como \"Ó Bella Ciao\", referência a uma canção antifascista italiana.

Tyler Robinson, de 22 anos, foi identificado como o único suspeito. Ele foi localizado na sexta-feira seguinte ao crime, usando as mesmas roupas vistas nas gravações do local. A prisão aconteceu após denúncia feita por sua própria família, que reconheceu o filho nas imagens divulgadas pelo FBI. Robinson foi indiciado por homicídio qualificado, disparo criminoso de arma de fogo, crime violento diante de criança, obstrução de justiça e adulteração de testemunhas. Ele pode ser condenado à pena de morte.