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O ex-ministro de Estado da Previdência Social, José Pimentel, que foi chamado para integrar o grupo temático responsável pela área de Previdência Social no gabinete de transição de governo, afirmou nesta segunda-feira (21) que esse não o momento ideal para reverter alguns pontos da reforma previdenciária articulada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019 e tão criticada pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para Pimentel, qualquer mudança na lei previdenciária deve ser feita através de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que segundo ele, tem uma análise mais criteriosa. Na avaliação dele, as possibilidades de um novo debate se afastam em vista da dificuldade do governo de transição de articular a PEC para retirar da regra do teto de gastos o pagamento da parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil.
"Até a PEC da transição está esse problema todo. Tratar de emenda previdenciária não é o momento adequado, não. A nossa prioridade vai ser melhorar o atendimento [da Previdência Social]", disse.
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