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A morte de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina de 22 anos, vítima de um disparo por policiais militares na Vila Mariana, em São Paulo, gerou forte comoção e indignação. Júlio César Acosta Navarro, pai do jovem e professor da Faculdade de Medicina da USP, expressou sua dor e revolta. "A vida do meu filho foi ceifada pela crueldade e maldade de policiais militares que deveriam proteger pessoas e não executá-las", declarou.
Marco Aurélio, conhecido como "Marcocillo", era aluno do quinto ano de medicina na Universidade Anhembi Morumbi e tinha o sonho de se tornar pediatra. A tragédia ocorreu na madrugada de quarta-feira (20), durante uma abordagem policial que terminou de forma fatal.
Navarro exigiu justiça e afirmou que os responsáveis não podem permanecer impunes. "Nada poderá trazer de volta o meu filho, mas assassinos e cúmplices dentro da PM não deveriam ficar à solta procurando mais vítimas", disse, destacando o abandono da família por parte das autoridades. "Ninguém dá a cara até agora. Minha família tem andado sozinha para dar uma despedida ao meu filho."
O que aconteceu?
Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe da PM realizava patrulhamento na rua Cubatão por volta das 2h da manhã, quando foi acionada para abordar Marco Aurélio. De acordo com a versão oficial, o estudante estava agressivo e teria batido no retrovisor da viatura ao ser abordado, fugindo em seguida para um hotel próximo.
Os policiais entraram no local e houve confronto. Durante a ação, Marco Aurélio teria derrubado um dos PMs, momento em que o outro disparou contra o estudante, atingindo-o no abdômen.
Ele foi levado ao Hospital Ipiranga, mas não resistiu após duas paradas cardiorrespiratórias antes de ser submetido à cirurgia.
Críticas à ação policial
Familiares e especialistas questionaram a abordagem. O irmão mais velho da vítima, Frank Cardenas, lamentou a perda e criticou a conduta dos PMs. "Dois homens de 1,80 metro não conseguiram conter meu irmão de 1,60 metro? Ele nunca lutou. Não tinham alternativas?", questionou. Frank destacou o perfil carinhoso e dedicado do irmão, que era muito próximo da família. "Ele era o único que ligava todos os dias para minha mãe no plantão. E era meu melhor amigo."
Policiais ouvidos pela reportagem sugeriram que a situação poderia ter sido conduzida de outra forma. "Os PMs poderiam ter mantido uma distância segura do rapaz, mesmo com as armas em punho, e pedir apoio de outras viaturas. O tiro só seria justificado se o abordado representasse um risco real, como tentar tirar a arma do oficial", analisaram.
Repercussão e investigações
A Associação Atlética Acadêmica Medicina Anhembi Morumbi emitiu nota lamentando a morte do estudante. "Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com seus familiares, companheiros de time e colegas, que perderam não apenas um companheiro de jornada, mas também um amigo", dizia o comunicado, que ressaltou o legado do jovem.
A Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Militar e a Polícia Civil estão investigando o caso. "Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações", afirmou em nota oficial.
O caso segue sendo acompanhado por entidades de direitos humanos e ganhou ampla repercussão, levantando o debate sobre o uso da força pela polícia em abordagens.
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