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Política

Militares queriam assassinar Lula, Alckmin e Moraes e monitoraram passos de autoridades, diz PF

Entre as estratégias levantadas pelo grupo estava o envenenamento de Moraes

21/11/2024 às 12:38 por Redação Plox

A Polícia Federal realizou uma operação nesta terça-feira (19) que resultou na prisão de quatro militares do Exército e um agente da PF, acusados de conspirar para um golpe de Estado em 2022. O plano incluía a prisão e assassinato de Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente eleito, de seu vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Planejamento do golpe e monitoramento de autoridades

De acordo com a decisão tornada pública por Moraes, os suspeitos iniciaram o monitoramento das autoridades em novembro de 2022, logo após uma reunião na casa de Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Jair Bolsonaro. A reunião aconteceu em 12 de novembro, poucos dias após a derrota nas eleições.

Entre as estratégias levantadas pelo grupo estava o envenenamento de Moraes. A PF revelou que, segundo mensagens apreendidas, os conspiradores cogitaram ataques com explosivos e outras formas de execução, mesmo cientes dos riscos para si próprios. Para os investigados, a morte de autoridades e dos próprios militares envolvidos era considerada aceitável para atingir o objetivo.

Alvos do plano e detalhes das ações

O grupo também planejava assassinar Lula e Alckmin. Documentos indicam que o presidente eleito foi visto como vulnerável devido às frequentes visitas a hospitais, com a possibilidade de envenenamento sendo considerada. O plano só teria êxito com a eliminação de Alckmin, que assumiria a Presidência em caso de morte de Lula.

As mensagens analisadas pela PF mostram que, no dia 15 de dezembro de 2022, os envolvidos se posicionaram em Brasília para uma ação clandestina contra Moraes. No entanto, o plano foi abortado por motivos ainda não esclarecidos.

Criação de "gabinete de crise" pós-golpe

Caso o golpe fosse bem-sucedido, os suspeitos planejavam criar um "gabinete de crise" para restabelecer a "estabilidade institucional". O comando seria atribuído aos generais Augusto Heleno, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Braga Netto. Uma minuta do documento que previa a formação desse gabinete foi encontrada com um dos militares presos.

Estrutura e objetivos do grupo

A investigação da PF revelou que o grupo operava em cinco núcleos principais:

  • ataques virtuais contra opositores;
  • ataques a instituições como o STF e o TSE, além do sistema eleitoral;
  • tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • disseminação de desinformação contra vacinas e medidas sanitárias durante a pandemia;
  • uso indevido de recursos do Estado, incluindo cartões corporativos e falsificação de cartões de vacinação.

Também foi identificado o desvio de bens de alto valor entregues ao governo brasileiro por autoridades estrangeiras, com posterior ocultação e enriquecimento ilícito.

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