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Saúde

Pesquisa revela como pais e responsáveis avaliam a Atenção Primária à Saúde infantil em Minas e no Brasil

Os estudos são inéditos e revelam pela primeira vez os dados

21/12/2022 às 14:05 por Redação Plox

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, investigou, no segundo trimestre de 2022, o tema Atenção Primária à Saúde Infantil, a partir da inclusão de um módulo específico sobre Atenção Primária à Saúde que incorporou dois novos indicadores para a avaliação de tais serviços, considerando-se como público-alvo as crianças menores de 13 anos de idade. O questionário foi aplicado aos responsáveis pela saúde das crianças dessa faixa etária que tiveram pelo menos um atendimento na Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde Familiar.

Pnad Contínua avaliou pela primeira vez sobre as questões sobre Atenção Primária à Saúde Infantil. Foto: Divulgação/Prefeitura de Vinhedo.

 

É importante destacar que a Atenção Primária à Saúde é considerada o primeiro nível de acesso a um sistema de saúde (acesso de primeiro contato ou porta de entrada do Sistema Único de Saúde - SUS no País). É nessa primeira abordagem que as pessoas que buscam os serviços de saúde são cadastradas e acompanhadas. No Brasil, a Atenção Primária à Saúde é desenvolvida em todos os Municípios, preferencialmente por equipes de saúde da família, formadas por, pelo menos, um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um número que oscila geralmente entre cinco a seis agentes comunitários de saúde. Por isso, analisar a Atenção Primária à Saúde é estruturante do ponto de vista de pensar todo o Sistema Único de Saúde - SUS nacional.
Inicialmente a pesquisa caracterizou o perfil dos cuidadores das crianças menores de 13 anos investigadas. Pelas estimativas da PNADC, havia 38,0 milhões de crianças menores de 13 anos em 2022. Dessas, 87,1% tinham como responsável pelos cuidados da saúde a figura do pai/mãe, com distribuição semelhante entre as Grandes Regiões do País.
Avaliação dos serviços de Atenção Primária à Saúde pelo responsável da criança
Em 2022, 31,5 milhões de crianças menores de 13 anos utilizaram algum tipo de atendimento em algum serviço da Atenção Primária à Saúde nos últimos 12 meses anteriores à entrevista e seus responsáveis atribuíram uma nota de 0 a 10 para esse atendimento. Os tipos de atendimentos investigados incluíram o acesso a qualquer profissional de saúde para realização de consultas, exames, vacinação, nebulização etc.

Avaliação da consulta médica, motivos e local da consulta, atributos da Atenção Primária à Saúde infantil
Na sequência da avaliação dos atendimentos em saúde, a pesquisa investigou o cuidado prestado pelo médico da Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da Família. Cerca de 75% das crianças (28,4 milhões) realizaram uma consulta médica nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista, sendo essa proporção menor na Região Norte (66,6%) e na
Região Nordeste (71,8%).
Os cuidadores das crianças relataram que os principais motivos para o atendimento médico foram: consulta de rotina (revisão, check-up, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento), 39,1%; problemas respiratórios ou de garganta (gripe, sinusite, amigdalite,
faringite, asma, bronquite etc.), 30,9%; e outros motivos (febre, diarreia, vômito ou outros problemas gastrointestinais; acidentes, fratura, lesão, machucado; alergias e outros), 30,0%.

Importante ressaltar que a pandemia de COVID-19, iniciada em 2020, pode ter interferido nesses resultados, devido às consequências da pandemia terem ocorrido de forma desigual em diferentes Regiões do País, e, também, na busca pelos serviços de saúde, uma vez que o primeiro local de atendimento ocorre principalmente na Atenção Primária à Saúde, seja em Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da Família.

Em Minas Gerais a distribuição dos motivos foi diferente da média nacional e da Região Sudeste. No estado, o principal motivo para atendimento médico foram os problemas respiratórios ou de garganta (38,5%), seguido pelas consultas de rotina (34,6%) e pelas
consultas por outros motivos (26,9%).
Em nível nacional, a busca por atendimento de consultas médicas ocorreu principalmente em Unidade Básica ou Unidade de Saúde da Família (46,1%), seguido por consultório particular, clínica privada, ambulatório, pronto atendimento ou emergência de hospital privado (29,3%) e Unidade de Pronto Atendimento(20,3%).

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