Novas normas de eficiência energética ameaçam disponibilidade de geladeiras no Brasil

O mercado de refrigeradores no Brasil enfrenta um grande desafio com a implementação das novas normas de eficiência energética estabelecidas pelo governo Lula. Um recente levantamento do R7 indica que a maioria dos modelos de geladeiras registrados no Inmetro (81,25%) não cumpre as novas exigências de eficiência. Com a nova determinação do Ministério de Minas e Energia (MME), válida a partir de 31 de dezembro, os refrigeradores devem ter, no mínimo, 85,5% de eficiência energética, com previsão de aumento para 90% até 2025.

Impacto no Mercado e Preocupações da Indústria A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) estima que 83% das unidades atuais não atendem às novas normas, limitando as opções disponíveis para o consumidor e potencialmente elevando os preços. A associação expressa preocupação com os impactos nas finanças das famílias de baixa renda e na indústria, alertando para possíveis desinvestimentos e perda de empregos.

Resposta do Ministério de Minas e Energia Contrariando as afirmações da Eletros, o MME classifica as estimativas da associação como "inverídicas e irresponsáveis". O ministério defende as novas normas como benéficas para o consumidor e o meio ambiente, enfatizando a economia na conta de luz e a redução do consumo de energia. Além disso, o MME ressalta que as novas regras não retirarão equipamentos de circulação até 2026, proporcionando tempo suficiente para a adaptação da indústria.

Promoções e Alternativas de Consumo Enquanto isso, o varejo se prepara para esgotar os estoques de geladeiras menos eficientes com promoções. Paralelamente, leilões online em São Paulo oferecem oportunidades para aquisição de eletrodomésticos a preços acessíveis, incluindo geladeiras com lances iniciais a partir de R$ 150.