Crianças vão parar no hospital após menina de 4 anos distribuir cocaína em escola achando que era doce

Garota de 4 anos distribuiu papelotes de droga achando que eram balas de coco; pai está foragido e polícia investiga o caso

Por Plox

22/03/2025 11h54 - Atualizado há 26 dias

Na tarde desta sexta-feira (21), um caso chocou a cidade de Itamonte, no Sul de Minas Gerais. Uma menina de apenas 4 anos levou à escola cerca de 20 papelotes de cocaína escondidos na mochila e distribuiu o conteúdo aos colegas, acreditando se tratar de balas de coco.


Imagem Foto: Divulgação


O episódio ocorreu na Escola Municipal Mariana Silva Guimarães e resultou no encaminhamento de 18 crianças ao hospital municipal da cidade. Após atendimento médico, nenhuma delas apresentou sinais de intoxicação, segundo a Prefeitura e a Polícia Militar. A substância, confirmada por perícia da Polícia Civil como cocaína, foi encontrada tanto na mochila da aluna quanto debaixo de sua carteira: sete papelotes estavam lacrados e nove, parcialmente consumidos.


Imagem Foto:Google Street View


De acordo com funcionários da unidade escolar, oito alunas chegaram a colocar o pó branco na boca, mas o cuspiram ao perceberem o gosto estranho. Uma delas alertou a professora, que localizou os demais pacotes e levou a menina à coordenação. Lá, a criança revelou ter pego o material da mochila do próprio pai.



Antes da chegada da Polícia Militar, a escola acionou os responsáveis pelos alunos. O pai da criança foi o primeiro a aparecer e, ao saber do ocorrido, tomou parte dos papelotes da mão de uma funcionária e fugiu. Segundo a PM, o homem já possui três anotações por tráfico de drogas e é considerado foragido. Ele será investigado por tráfico e por colocar em risco a integridade de menores.



Na tentativa de recuperar o restante do entorpecente, o pai enviou seu irmão, tio da criança, à escola. O jovem se desentendeu com conselheiras tutelares, foi detido por desacato, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado em seguida.



A avó da menina, em entrevista à imprensa local, colocou em dúvida a versão da polícia. “Quero que provem que minha neta levou cocaína para a escola. Cadê as câmeras? E se essa droga já estivesse lá?”, questionou. Mesmo assim, a Polícia Militar reafirma que os exames periciais confirmaram que o material apreendido se trata de cocaína. A corporação continua as buscas pelo suspeito.


Destaques