Anvisa aprova coquetel de tratamento contra a Covid
O uso do medicamento é para justamente evitar a forma grave da doença
Por Plox
22/04/2021 17h35 - Atualizado há quase 3 anos
Após a aprovação do antiviral Remdesivir para tratamento de Covid-19, um novo coquetel de medicamentos teve o uso autorizado de forma emergencial pela Anvisa nesta terça-feira (20).
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o coquetel é a junção de dois medicamentos que são experimentais e de uso exclusivo de hospitais, não serão comercializados e vendidos ao público e ainda não são recomendados para uso preventivo.
Dessa forma, é um medicamento para um grupo específico de pessoas diagnosticadas com coronavírus, hospitalizadas, acima de 12 anos de idade, que estejam até o décimo dia de contaminação, mas que não estejam em estado grave. O uso do medicamento é para justamente evitar a forma grave da doença.
Segundo a Anvisa, os dados das pesquisas apontam redução de 70% na hospitalização ou óbito de pacientes.
Os medicamentos: carisivimabe e imdevimabe compõe o coquetel Regn-CoV2 e são produzidos pela farmacêutica suíça Roche e desenvolvidos em parceria com a americana Regeneron.
Este coquetel foi utilizado pelo ex-presidente do Estados Unidos, Donald Trump, quando ainda não tinha sua eficácia testada.
Já o Remdesivir foi aprovado aqui no Brasil em março, mas já era autorizado pela Agência Sanitária dos Estados Unidos desde o ano passado (2020).
O Remdesivir é indicado a pacientes que tenham os pulmões afetados e necessitem de oxigênio.
Há aproximadamente um ano, o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, em uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em Brasília-DF foi questionado pelo Plox, sobre quais os medicamentos que seriam promissores para tratamento da Covid-19 e ele fez referência ao Remdesivir.
A orientação a quem utilizar destes medicamentos em relação a vacinação contra a Covid-19 é que aguarde um prazo de 90 (noventa) dias para iniciar a imunização após o uso destas drogas.