Presidente do Banco Central fala sobre juros, câmbio e inflação no Senado

Gabriel Galípolo apresenta diretrizes da política monetária em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos, sob pressão por conta da inflação e da taxa de juros

Por Plox

22/04/2025 09h52 - Atualizado há 17 dias

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa nesta terça-feira (22) de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.


Imagem Foto: Agência Senado


A reunião, marcada para às 10h, faz parte do calendário obrigatório da autoridade monetária, que exige a presença do presidente do BC na comissão ao menos quatro vezes ao ano — nos meses de fevereiro, abril, julho e outubro. Esta é a segunda vez que Galípolo comparece ao colegiado em 2025.



Durante sua participação, o dirigente deve apresentar aos parlamentares as diretrizes que vêm norteando a política monetária brasileira, além de abordar a implementação e as perspectivas do Banco Central em meio a um cenário econômico desafiador. Entre os pontos de atenção, estão as recentes pressões sobre a taxa básica de juros, as oscilações cambiais e os impactos provocados pelas tensões internacionais sobre a inflação no país.



A presença de Galípolo acontece poucas semanas após sua ida à CPI das Bets, também realizada no Senado. Na ocasião, ele esclareceu que o Banco Central não exerce controle direto sobre o setor de apostas, cuja regulamentação é de responsabilidade da Secretaria de Prêmios e Apostas, vinculada ao Ministério da Fazenda.


O presidente do Banco Central tem novo compromisso com o Congresso Nacional no mês de maio. Ele está agendado para prestar esclarecimentos à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados no dia 28, cerca de duas semanas depois da participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que será ouvido no dia 14.



A atuação de Galípolo à frente da diretoria de Política Monetária do Banco Central tem sido acompanhada de perto por parlamentares e agentes do mercado, especialmente neste momento de incertezas no cenário global e pressões internas sobre as decisões econômicas do governo federal.


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