Aparelho com sensor ajuda PRF a fiscalizar motoristas alcoolizados
Em poucos segundos, os números são mostrados no painel do equipamento, com resultados de confiabilidade extrema
Por Plox
22/05/2019 10h36 - Atualizado há quase 5 anos
Desde o último sábado, 18 de maio, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Distrito Federal passou a contar com uma tecnologia que promete agilizar o trabalho dos agentes: um equipamento que detecta se o motorista consumiu bebidas alcoólicas antes de dirigir. O aparelho iBlow mostra a exata quantidade de teor alcoólico ingerido, através do hálito da pessoa. Em poucos segundos, os números são mostrados no painel do equipamento, com resultados de confiabilidade extrema, segundo a PRF.
Em poucos segundos, os números são mostrados- Foto: Reprodução de Vídeo/Metrópoles
O órgão já possui seis iBlow's e em breve deve adquirir outros. O bafômetro tradicional continuará sendo utilizado pelos agentes. O aparato tem um custo de aproximadamente R$ 2,7 mil. Genaro Mendes, inspetor do Núcleo de Operações da PRF do Distrito Federal, indica que a agilidade e a redução do tempo de espera aos motoristas que não ingeriram nenhum tipo de bebida, é um dos principais fatores para o uso do aparelho: “O etilômetro tradicional demora 53 segundos para dar o resultado, mesmo que seja negativo. O novo modelo mostra em seis segundos se há ou não álcool. Isso reduz o transtorno para aqueles condutores responsáveis que não bebem antes de dirigir”, alegou.
O aparelho afere através do hálito da pessoa - Foto: Reprodução de Vídeo/Metrópoles
Veja como funciona:
Tecnologia em Minas Gerais
Em Minas Gerais, a PRF também tem investido em tecnologia para atestar se o motorista fez uso de bebida alcoólica antes de dirigir. Ainda em fase de testes, o bafômetro passivo foi adquirido pelo órgão lotado em Juiz de Fora. Com ele, o motorista não precisa assoprar diretamente. Para saber se ele bebeu, basta que o equipamento esteja próximo à pessoa. É também usado em conjunto com o etilômetro tradicional para detectar os níveis exatos de álcool no sangue. Ou seja, se a pessoa conversar com o agente, o bafômetro passivo acusa e o etilômetro tradicional é usado. O foco do novo equipamento é otimizar as operações, pois um número maior de motoristas são fiscalizados, como afirma Leonardo Facio, agente do órgão.
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Atualizada às 18h26