Homenagem Internacional ao Ato de Abraçar: uma celebração nascida na Austrália
O abraço também pode estimular a liberação de dopamina, um hormônio que desencadeia sensações de prazer no cérebro, e endorfinas, substâncias que aliviam a dor e o estresse.
Por Plox
22/05/2023 09h31 - Atualizado há quase 2 anos
Em um momento marcado pela conexão global, hoje, 22 de maio, celebramos o Dia do Abraço, uma ocasião que simboliza o carinho e a humanidade inerente a todos nós. A origem dessa comemoração remonta ao ano de 2004, quando um australiano de nome Juan Mann decidiu presentear estranhos com abraços gratuitos pelas ruas de Sydney, ação conhecida como "Free Hugs Campaign".

O início de uma campanha viral
Mann, através de seu gesto despretensioso, conseguiu conquistar o coração de muitos, mesmo diante de resistências iniciais das autoridades locais. Tudo mudou quando um integrante da banda Sick Puppies se uniu à causa, tornando o movimento viral e disseminando a ideia pelo globo.
O Dia do Abraço, portanto, é o resultado dessa jornada de amor e aceitação, e atualmente é celebrado em várias partes do mundo. A campanha "Free Hugs", que perpetua a prática de dar abraços gratuitos, é um legado vivo da iniciativa de Mann.
A arte de abraçar: mais do que um gesto
Em nossa sociedade, o abraço é um poderoso meio de comunicação não-verbal, capaz de transmitir afeto, amizade, amor e conforto. Porém, além de expressar sentimentos, esse gesto pode trazer benefícios significativos para a saúde física e mental, como revelado por uma pesquisa da Universidade Médica de Viena, liderada pelo neurofisiologista Jürgen Sandkühler.
Os efeitos do abraço: além do emocional
O estudo apontou que o ato de abraçar pode diminuir o estresse, o medo e a ansiedade, além de melhorar a memória e promover o bem-estar. Segundo Sandkühler, esses benefícios estão ligados à liberação de oxitocina, conhecida como o "hormônio do amor", que afeta as conexões emocionais e o comportamento social do indivíduo.
O abraço também pode estimular a liberação de dopamina, um hormônio que desencadeia sensações de prazer no cérebro, e endorfinas, substâncias que aliviam a dor e o estresse.