Mulher acusa marido de planejar matar vereador para que ela ocupasse o cargo
A mulher é suplente do vereador que seu marido planejava matar
Por Plox
22/05/2023 10h46 - Atualizado há cerca de 2 anos
Um plano de homicídio veio à tona em Praia Grande, litoral de São Paulo, envolvendo figuras de destaque da política local. Jaqueline de Carvalho Barreto, suplente de vereador e conhecida como Professora Jaqueline (União Brasil), alega ter descoberto um plano de seu marido para assassinar o vereador Emerson Camargo dos Santos (União Brasil), para que ela pudesse assumir seu lugar na Câmara.
Segundo as informações, Professora Jaqueline conseguiu gravar uma conversa em que seu marido, Rafael Barreto, confessava seus planos de orquestrar a execução do vereador. Alarmada com a descoberta, ela não hesitou em procurar Santos, compartilhando a gravação, e ambos se dirigiram à delegacia para denunciar o caso.

Os registros policiais revelam que Rafael Barreto e um amigo, que também é policial militar, teriam contratado um assassino em São Vicente e providenciado uma arma de fogo para a execução. O suposto plano visava colocar Professora Jaqueline na posição de vereadora, cargo que vem com um gabinete e um suposto rendimento mensal de R$ 45 mil em verbas. A esposa do amigo policial também estaria envolvida, sendo prometida a posição de chefe de gabinete como recompensa pela participação no suposto esquema.
Em uma entrevista recente, o vereador Santos revelou que este plano já estava em gestação desde 2021. "Meu chefe de gabinete, que é policial militar aposentado, recebeu uma ligação de uma pessoa de São Vicente que disse que ele não deveria me deixar sozinho, porque estavam tramando para me matar. Isso aconteceu em 2021, com seis meses de mandato”, disse Santos.
Santos optou por não registrar um boletim de ocorrência na época devido à falta de provas concretas. No entanto, a denúncia o levou a contratar dois seguranças pessoais. A confirmação do plano veio no dia 13, quando Professora Jaqueline o contatou denunciando seu marido e apresentando os áudios incriminatórios.
Por outro lado, Rafael Barreto nega veementemente as acusações, alegando ser uma armação. O desdobramento dessa história, que envolve poder, dinheiro e alegações de um plano de assassinato, deve captar a atenção do público e da mídia nos próximos dias, enquanto as investigações prosseguem.