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Duas novas mortes provocadas pela febre oropouche foram confirmadas no estado do Rio de Janeiro, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) nesta quinta-feira (22). As vítimas são duas mulheres, uma de 34 anos residente em Macaé, no Norte Fluminense, e outra de 23 anos, moradora de Paraty, na Costa Verde.
Segundo o órgão estadual, ambas começaram a apresentar os primeiros sintomas da doença em março deste ano. Elas chegaram a ser internadas, mas, infelizmente, não resistiram e morreram poucos dias após o início do quadro clínico. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que confirmou os diagnósticos.
Com essas ocorrências, o número de mortes por febre oropouche no Rio de Janeiro em 2025 chegou a três. No total, foram registrados 1.581 casos da doença no estado até o momento, ainda conforme dados oficiais da SES-RJ. Apesar da gravidade das mortes, a secretaria esclareceu que os episódios são considerados isolados e que, desde então, não houve novos registros de internações ou óbitos relacionados à febre nos municípios afetados.
A febre oropouche é uma arbovirose, isto é, uma doença causada por vírus transmitidos por insetos. Neste caso, o agente transmissor é o mosquito Culicoides paraense, popularmente chamado de maruim ou mosquito-pólvora. Mosquitos do gênero Culex, como o pernilongo (Culex quinquefasciatus), também podem, ocasionalmente, transmitir o vírus.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, Mário Sergio Ribeiro, a febre oropouche é considerada uma enfermidade nova no estado e exige vigilância redobrada. Ele recomenda o uso de roupas que cubram bem o corpo, aplicação de repelentes, manutenção de terrenos limpos, controle de áreas com animais e instalação de telas finas em portas e janelas.
A transmissão ocorre quando o mosquito pica um animal infectado e, dias depois, pica uma pessoa saudável, transmitindo o vírus. Existem dois ciclos de disseminação da doença: o silvestre, em que os hospedeiros principais são o bicho-preguiça e primatas não humanos; e o urbano, em que os humanos se tornam os principais hospedeiros.
Os sintomas da febre oropouche se assemelham aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya. Os pacientes geralmente apresentam dores de cabeça, musculares e nas articulações, além de náusea e diarreia. Os sinais duram de cinco a sete dias, mas cerca de 60% dos infectados relatam uma recorrência dos sintomas após a recuperação.
Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico contra a febre oropouche. O manejo clínico é feito com repouso, uso de medicamentos para alívio dos sintomas e acompanhamento médico.
Para prevenir a doença, as autoridades recomendam evitar locais com grande presença de mosquitos, utilizar roupas protetoras, aplicar repelentes e manter os ambientes limpos, eliminando possíveis criadouros. Instalar telas de proteção em janelas e portas também é uma medida eficaz. Em regiões com casos confirmados, seguir as orientações dos serviços de saúde é essencial para conter a propagação da febre.
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