Produtores do Vale do Rio Doce recebem capacitação para uso de colhedora de café de arrasto

Treinamento promovido pelo Sistema Faemg Senar e Sindicato Rural de Caratinga visa aumentar eficiência da colheita com nova tecnologia

Por Plox

22/05/2025 17h05 - Atualizado há 1 dia

Teve início nesta quinta-feira (22) o curso “TAP Colhedora de Café de Arrasto – Operação de Colheita”, realizado na Fazenda Primavera, em Piedade de Caratinga, com duração até sábado (24). A capacitação, voltada para produtores rurais da região, tem como foco a qualificação para o uso da colhedora de café de arrasto e é promovida pelo Sistema Faemg Senar, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Caratinga.


A formação reúne 10 participantes e oferece orientações práticas e técnicas sobre o funcionamento da máquina, operação segura e eficiente, além dos benefícios na produtividade durante a safra. Antes dessa edição, o mesmo curso foi realizado com sucesso na Fazenda Santa Teresinha, no Córrego do Ouro, em Imbé de Minas, onde também teve ampla adesão de produtores locais.


Imagem Foto: Divulgação


Segundo o instrutor Luiz Carlos Dias Carvalho, a colhedora de arrasto é um avanço significativo na cafeicultura de montanha. “Ela é conectada ao trator, que fornece tração e energia para a operação. As varetas vibratórias tocam as plantas, fazendo com que os grãos caiam. Em terrenos com terraços bem estruturados, mesmo em áreas de relevo, a eficiência é elevada”, explicou.


O Agente de Desenvolvimento Rural (ADR), Wagner Teixeira Pinto, destacou que o uso do equipamento ainda é novidade na região. “Muitos produtores adquiriram recentemente a máquina e ainda têm pouca prática. Esse curso atende diretamente essa demanda e garante mais segurança e qualidade na colheita. Além disso, outros agricultores estão avaliando a compra da colhedora, buscando melhorar o desempenho nas lavouras”, afirmou.


A capacitação é parte de uma estratégia para fomentar a profissionalização no campo, impulsionando a produtividade e promovendo o uso de tecnologias modernas que atendem às particularidades da cafeicultura no Vale do Rio Doce.


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