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    Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro é preso em operação da Polícia Federal

    PF investiga o esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC

    Por Plox

    22/06/2022 09h41 - Atualizado há quase 2 anos

    O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22), em Santos. A operação policial “Acesso Pago” investiga o esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC.

    A PF informou que o objetivo da operação é investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação.

    Crimes como corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência estão citados no mandado de prisão preventiva expedido contra Milton Ribeiro. Por determinação do juiz federal Renato Borelli, o ex-ministro será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde deverá ocorrer a audiência de custódia ainda hoje.

    Foto: Agência Brasil

     

    A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.

    Com base em documentos, depoimentos e Relatório Final da Investigação Preliminar Sumária da Controladoria-Geral da União, reunidos em inquérito policial, foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas.

    As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após declínio de competência à Primeira Instância. A investigação corre sob sigilo.

    Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 5 prisões nos Estados de Goiás, São Paulo, Pará, além do Distrito Federal. Outas medidas cautelares diversas, como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos, também foram efetuadas.

    O crime de tráfico de influência tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. São investigados também fatos tipificados como crime de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses).
     

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