Caminhoneiros fazem movimento contra tabela do frete em Minas

Por causa da pouca adesão, os motoristas tentam parar outros caminhoneiros pedindo apoio

Por Plox

22/07/2019 12h17 - Atualizado há mais de 4 anos

Um movimento de caminhoneiros foi iniciado nesta segunda-feira, 22 de julho, em um trecho da BR-381, em Ipatinga, e na BR-116, em Governador Valadares. Eles são contrários à tabela cálculo do frete para a categoria. O novo tabelamento já foi suspenso pelo Ministério da Infraestrutura, como confirmou o chefe da pasta, Tarcísio Freitas, nesta manhã de segunda-feira, 22 de julho.

Ato caminhoneiro

Atos foram registrados na região de Ipatinga e Governador Valadares- Foto: Divulgação

Por causa da pouca adesão à paralisação, que pretende pressionar a uma revisão da tabela,  os motoristas tentam parar outros caminhoneiros pedindo adesão, na BR-116. Não foi registrada interdição, nem violência, como informou a Polícia Rodoviária Federal. Pela manhã, um dos líderes do ato em Minas, Olívio Souza, disse que a pretensão é de que o movimento permaneça até que o  ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas faça modificações ao valor do frete, que havia sido publicado na semana passada e  “com o novo piso mínimo, que tirou 45% do valor”. 

Nesta manhã de segunda-feira, a resolução foi suspensa pelo chefe da pasta, que disse que "o diálogo segue sendo o principal mecanismo com o qual vamos buscar o consenso no setor de transportes de cargas. Por isso a importância em dar continuidade às reuniões. Estamos desde o início do ano com as portas abertas no ministério e esta tem sido a melhor forma de dar transparências às decisões que estão sendo tomadas em conjunto", afirmou, por meio de um comunicado. Os caminhoneiros deverão ser consultados na próxima quarta-feira, 24, para que seja feita uma nova negociação com a categoria, pois a classe havia reclamado da tabela de cálculo, que foi elaborada entre o ministério e o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial, vinculado à USP. O tabelamento foi elaborado ainda no governo do ex-presidente Michel Temer em 2018, depois da greve nacional da categoria, e foi uma das prioridades exigidas pelos caminhoneiros.

Atualizada às 14h01

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