Vídeo: Rosângela Reis confirma candidatura a deputada federal pelo PL

A parlamentar teve seis votos a favor e 35 contra a sua candidatura a deputada estadual. Ela afirmou que terá apoio da sigla para tentar a eleição à Câmara Federal

Por Plox

22/07/2022 10h24 - Atualizado há mais de 2 anos

Rosângela Reis confirmou na manhã desta sexta-feira (22), em entrevista coletiva no gabinete municipal, que virá como candidata a deputada federal pelo Partido Liberal (PL). A parlamentar está em seu quarto mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e teve sua candidatura à casa legislativa do estado barrada pelos correligionários em votação na convenção partidária da sigla.

A Plox acompanhou ao vivo, em live com apresentação do jornalista Filipe Ventura e colaboração do repórter, Marcelo Augusto, que trouxe novidades para o telespectador sobre o imbróglio que envolveu a deputada estadual Rosângela Reis com PL.

 

Foto: Marcelo Augusto/Plox

 

Ela informou também que realmente queria tentar seu 5º mandato na ALMG, mas foi aconselhada pelo partido a disputar como deputada federal. Mesmo após todo o ocorrido, ela afirmou que receberá o apoio da sigla.

Rosângela Reis foi eleita vereadora de Ipatinga em 2000 e em 2004 foi reeleita, exercendo o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal. Dois anos depois ela ganhou as eleições como deputada estadual pelo Partido Verde (PV), conquistando 66.559 votos. A reeleição na Câmara Estadual veio em 2010, no qual foi a mulher mais votada na ALMG, com 67.519 votos. Já em 2014 ela alcançou seu terceiro mandato. Na última eleição, em 2018, ela bateu o recorde tornando-se a mulher com mais mandatos seguidos como deputada estadual em Minas Gerais, quatro ao todo.

Entenda o caso

A deputada estadual Rosângela Reis (PL) não teve seu nome incluído pelo próprio partido na lista de parlamentares que buscam um assento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Ela foi a única pré-candidata do Partido Liberal que não teve o nome aprovado na convenção partidária que aconteceu nessa quarta-feira (20). O vereador Lincoln Drumond é o único representante do Vale do Aço, do partido de Bolsonaro, a concorrer como  deputado estadual.

A votação na Casa Legislativa de Minas Gerais era para escolher entre duas chapas, sendo que a única diferença entre elas era a presença do nome de Rosângela Reis em uma e na outra não. A deputada recebeu apenas seis votos a favor e 35 contra, ficando de fora da chapa estadual do PL. A parlamentar está em seu quarto mandato.

O PL terá ao todo 84 candidatos concorrendo a deputado estadual e 54 a deputado federal. Atualmente o partido tem sete cadeiras Legislativo Federal. Já na ALMG, a sigla tem dez parlamentares eleitos em 2018.

Foto: Divulgação

 

O presidente do PL, José Santana Vasconcellos, disse que Rosângela ficou de fora da bancada estadual porque os nomes dos candidatos já haviam sido escolhidos antes de sua filiação, que ocorreu em 1° de abril.

Anteriormente ela era filiada ao Podemos e mudou de sigla no último dia da janela partidária, se filiando ao MDB e ao PL de Ipatinga. Optando por ficar no Partido Liberal após ser questionada pela Justiça Eleitoral.

Rosângela Reis aciona polícia contra fraudes do diretório estadual do PL

A deputada estadual Rosângela Reis (PL) acionou, na noite da última segunda-feira (19), a Polícia Militar contra fraudes produzidas pelo diretório estadual do PL com o objetivo de retirar o seu nome sumariamente da disputa à reeleição para a Assembleia Legislativa do Estado.

"Esse é um ato claro de violência política contra a mulher e, além disso, uma fraude no processo eleitoral. Dificilmente os partidos conseguem preencher a cota de 30%. E agora, o diretório articulou para preencher vagas femininas com candidatas fictícias. O que o partido está fazendo é um ato de violência contra a mulher. Estou sendo ameaçada por homens que não aceitam mulheres em posição de liderança. Estão querendo calar uma voz feminina", disse Rosângela.

Foto: Divulgação

 

A parlamentar se filiou ao PL após um convite da executiva estadual e, segundo foi informado à parlamentar, sua candidatura atrapalharia a eleição de outros candidatos do sexo masculino com menor votação.

"Não vou parar de lutar! Qual o crime eu cometi? estão querendo me punir pela minha quantidade de votos? Por ter meu mandato reconhecido pelo eleitorado mineiro? Quero unicamente ter o direito de ser julgada nas urnas e deixar para a população mineira avaliar e decidir sobre a continuidade da minha vida pública", finalizou.
 

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