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Retorno do horário de verão: Um debate atual e controverso

Com o crescimento da micro e minigeração distribuída, ministério detectou que a medida pode reduzir o consumo no início da noite

22/08/2023 às 10:41 por Redação Plox

O horário de verão, uma política que adiantava os relógios em uma hora durante os meses mais quentes do ano, foi instituído em 1931 e permaneceu até 2019, quando foi suspenso. O objetivo principal dessa medida era aproveitar a luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica no horário de maior demanda.

 

Getty imagens

Recentemente, a possibilidade de retomada da medida entrou em discussão. Segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), há um exame em curso sobre a conveniência de reinstaurar o horário de verão. A razão para isso? O expressivo crescimento da micro e minigeração distribuída, que levou a uma mudança no horário de pico de consumo de energia, agora mais concentrado à noite. Conforme expresso pelo MME, "Com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de ponta para a noite, que tenderia a se reduzir com a adoção da política."

Mudança nos Padrões de Consumo e Histórico da Política Ao longo dos anos, houve alterações no padrão de consumo energético dos brasileiros. Anteriormente, o horário de verão beneficiava o país, deslocando o pico de energia para períodos com maior incidência de luz natural. Contudo, nos anos mais recentes, com o deslocamento do consumo diário de energia para o período da tarde, a eficácia dessa medida foi questionada.

A discussão não é recente. Já na gestão do ex-presidente Michel Temer, havia reflexões sobre a suspensão do horário de verão. Foi em 2019, sob a presidência de Jair Bolsonaro, que se decidiu encerrar a medida, argumentando-se que o padrão de consumo de energia havia mudado e que os avanços tecnológicos minimizavam os benefícios anteriormente percebidos.

Análise de Dados e Impactos Econômicos Dados do MME mostram uma diminuição na economia gerada pelo horário de verão nos últimos anos. Em 2017, houve uma queda de consumo de cerca de 2.185 megawatts, o que representava uma economia de aproximadamente R$ 145 milhões. Comparativamente, em 2013, a economia gerada foi de R$ 405 milhões, reduzindo-se para R$ 159,5 milhões em 2016. Essa queda acentuada, da ordem de 60%, aponta para a diminuição da eficácia da medida.

Contextualização Histórica O horário de verão, embora controverso atualmente no Brasil, não é uma prática exclusivamente brasileira. Originou-se na Alemanha em 1916 e é adotado por mais de 30 países com o intuito de otimizar a luz natural. No entanto, a evolução tecnológica e as mudanças nos hábitos de consumo energético tornaram a eficácia dessa medida mais questionável ao longo do tempo.

Em meio a essas discussões e análises, fica a expectativa de uma decisão do governo federal, que deve avaliar os prós e contras para determinar se o horário de verão ainda é uma política pública pertinente para o Brasil atual.

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