Em Minas Gerais, acompanhante é preso após acusação de assédio em UPA

Homem, com antecedentes criminais, alegou ter feito apenas uma "massagem" na paciente, mas foi detido sob suspeita de assédio.

Por Plox

22/08/2024 08h20 - Atualizado há 9 meses

Um caso de assédio em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas Gerais, resultou na prisão de um acompanhante de paciente na manhã desta quarta-feira, 21 de agosto. A vítima, uma mulher de 58 anos que estava internada devido a uma fratura na perna, relatou ter sido tocada de maneira inadequada pelo homem, que estava no local para cuidar de outro paciente na mesma enfermaria.

Foto: Divulgação/ Assessoria CIS-URG Oeste/ UPA
 

Denúncia e reação imediata

Segundo o relato da vítima, o acompanhante, de 53 anos, ofereceu ajuda ao perceber que o idoso que o havia contratado estava tranquilo. Poucos minutos após essa oferta, a paciente começou a se sentir desconfortável com as atitudes do homem, que incluíram toques em seu corpo sem consentimento. Diante da situação, ela prontamente chamou uma técnica de enfermagem e relatou o ocorrido, caracterizando a situação como assédio.

Intervenção policial e antecedentes do suspeito

A Polícia Militar foi acionada imediatamente após a denúncia. Durante a abordagem, os policiais verificaram o histórico criminal do suspeito e constataram que ele já possuía passagens pela polícia. O homem foi localizado ainda dentro da UPA e, em sua defesa, afirmou que teria apenas realizado uma "massagem" na paciente. No entanto, essa justificativa não foi aceita, e ele foi preso e levado à delegacia para prestar esclarecimentos.

Resposta da UPA e medidas preventivas

A direção da UPA, gerida pelo Cis-Urg Oeste, lamentou profundamente o incidente e informou que está prestando todo o apoio psicológico necessário à paciente. A unidade também reforçou que adotará medidas rigorosas para prevenir futuros casos semelhantes. A administração orienta os familiares de pacientes a tomarem todas as precauções possíveis ao contratar acompanhantes, recomendando uma verificação detalhada dos antecedentes dos candidatos para evitar que situações como essa se repitam.

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