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O Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, celebrado em 21 de setembro, ressaltou a importância de alertar a população sobre essa condição, especialmente em um país que está envelhecendo rapidamente. Um estudo recente realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pela Universidade Columbia (EUA) revelou que cerca de 1,76 milhão de brasileiros com mais de 60 anos já sofrem de algum tipo de demência. Até o final da década, estima-se que esse número suba para 2,78 milhões, e pode atingir 5,5 milhões até 2050.
O impacto da doença no Brasil
O Alzheimer, uma doença neurodegenerativa progressiva e incurável, afeta principalmente pessoas acima de 65 anos. Caracteriza-se por sintomas como perda de memória, dificuldade de fala, desorientação e mudanças no comportamento. No Brasil, aproximadamente 70% dos casos de demência estão associados ao Alzheimer. Entre 2000 e 2019, mais de 211 mil mortes foram atribuídas a complicações relacionadas à doença, com 100 mil novos diagnósticos sendo feitos a cada ano. A taxa de mortalidade por Alzheimer cresceu significativamente no país nas últimas duas décadas, demandando respostas mais assertivas das autoridades de saúde.
Nova política pública para enfrentar a crise
Para lidar com o crescente número de casos, foi sancionada em 4 de junho de 2024 a Lei 14.878/2024, que institui a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e outras demências. A nova legislação estabelece diretrizes para a criação de programas e serviços multidisciplinares focados no atendimento de pessoas com demência. Segundo Ricardo Coutinho Nunes, professor de Medicina da Faseh, essa política busca um enfrentamento participativo, envolvendo diversas áreas, como assistência social, previdência, educação e tecnologia. A implementação será articulada com serviços multissetoriais, para garantir uma abordagem ampla e eficaz.
Diagnóstico e tratamento: foco em capacitação e inovação
A nova política também aborda a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Estão previstas ações para capacitar profissionais de saúde, além de descentralizar o atendimento, seguindo as diretrizes do Plano de Ação Global de Saúde Pública da Organização Mundial da Saúde (OMS). O professor Ricardo Nunes destaca que as iniciativas incluem a utilização de novas tecnologias e boas práticas de gestão. Protocolos terapêuticos serão estabelecidos para garantir que os pacientes tenham acesso às melhores opções de tratamento disponíveis.
Apoio aos cuidadores: uma prioridade urgente
Outro ponto crucial da nova política é o suporte oferecido aos familiares e cuidadores de pessoas com Alzheimer. Ricardo Nunes ressalta a necessidade de capacitação e apoio psicossocial para essas pessoas, que frequentemente enfrentam enormes desafios sem o suporte necessário. "As consequências da falta de formação e orientação técnica e psicossocial poderão ser devastadoras se não enfrentadas com seriedade", alerta o professor.
Programa de Saúde da Família como aliado no combate ao Alzheimer
O Programa de Saúde da Família terá um papel central na nova política, facilitando o acesso aos cuidados e promovendo a inclusão social das pessoas com Alzheimer. Toda a rede do SUS será utilizada para disseminar informações sobre as diferentes síndromes demenciais, garantindo que os pacientes e suas famílias tenham acesso ao suporte necessário.
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