Em uma sexta-feira marcada pela imersão cultural, os alunos do 9º ano da Escola Municipal Hilda Morais participaram de uma atividade que uniu conhecimento, história e natureza em Belo Oriente. A excursão, realizada no dia 19 de setembro, fez parte da 10ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, que este ano adotou como tema central a 'Paisagem Cultural e Patrimônio Toponímico'.

Foto: Divulgação

O local escolhido para a atividade foi o distrito de Perpétuo Socorro, popularmente conhecido como Cachoeira Escura — nome que remete à tonalidade característica da água que desce por sua queda d’água. Situado às margens da BR-381 e banhado pelo Rio Doce, o distrito é a maior subdivisão de Belo Oriente e um dos cenários naturais mais encantadores da região.

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Durante a visita, os estudantes participaram de uma caminhada até a cachoeira, onde receberam explicações sobre a importância da preservação do patrimônio local, além de aprenderem sobre a origem dos nomes dos lugares, tema que foi explorado por meio do conceito de toponímia. A palavra, que define o estudo dos nomes de lugares, inclui desde acidentes geográficos até localidades habitadas, como é o caso de Cachoeira Escura.

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“Tivemos a oportunidade de realizar uma visita guiada até a cachoeira com os alunos da escola Hilda Morais, onde pudemos contemplar uma belíssima paisagem natural, e ainda, expor para os nossos alunos a importância da cachoeira no contexto de paisagem cultural e patrimônio toponímico”, afirmou. 

Realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, através do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG), a Jornada contou com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de Belo Oriente.

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A iniciativa, que ocorre a cada dois anos, busca engajar agentes culturais, instituições e municípios na missão de valorizar e preservar o patrimônio cultural mineiro. Com ações voltadas para todas as idades, a jornada integra a programação do Dia do Patrimônio Cultural Brasileiro, celebrado em 17 de agosto.

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Inspirada no modelo francês 'Dias Abertos dos Monumentos Históricos', iniciado em 1984, a jornada mineira tem como foco principal a conscientização da população sobre a importância histórica e cultural dos espaços que compõem a identidade de cada localidade.