Lula inicia agenda em Nova York com reuniões e conferência na ONU

Nesta segunda-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia sua participação oficial em Nova York, onde cumpre uma série de compromissos ligados à diplomacia internacional e ao cenário geopolítico global.

Foto: Presidência

Logo no fim da manhã, Lula tem agendada uma reunião com o CEO do TikTok, Shou Zi Chew. O encontro ocorre às 11h no horário local (12h no horário de Brasília) e acontece em meio às movimentações nos Estados Unidos sobre o futuro do aplicativo no país.

Enquanto Lula se prepara para o diálogo com o executivo da plataforma chinesa, o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou em entrevista à Fox News que grandes empresários, como Lachlan Murdoch, Michael Dell (Dell Technologies) e Larry Ellison, estão envolvidos nas tratativas para assumir o controle das operações do TikTok nos Estados Unidos.

No período da tarde, Lula se desloca até a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), onde participará da Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados. A reunião está marcada para as 15h (horário local) e ocorre num momento em que o debate sobre o reconhecimento do Estado Palestino ganha novos capítulos.

Neste domingo (21), países como Canadá, Reino Unido, Austrália e Portugal reconheceram formalmente a Palestina como Estado. Em contrapartida, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu com veemência, afirmando que “não haverá um Estado Palestino”.

A presença de Lula no encontro reforça o posicionamento do Brasil em favor de uma solução diplomática para o conflito e o apoio à criação de dois Estados.

Encerrando o dia, por volta das 18h, o presidente brasileiro se reúne com a realeza da Suécia. O encontro com o Rei Carl XVI Gustaf e a Rainha Sílvia será realizado no hotel onde Lula está hospedado, também em Nova York.

A agenda movimentada marca o início da participação do Brasil na Assembleia Geral das Nações Unidas e reflete o esforço do governo federal em fortalecer sua posição nos debates internacionais.