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A inclusão de Viviane Barci, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky nos Estados Unidos, ganhou contornos ainda mais delicados após a divulgação dos demais nomes que compartilham da mesma relação.
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Viviane foi adicionada ao rol de penalizados nesta segunda-feira (22) pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro americano. A lista é composta por figuras ligadas a organizações terroristas internacionais como Hezbollah, Al-Qaeda e Estado Islâmico, além de nomes ligados ao narcotráfico, como integrantes do PCC e do Comando Vermelho.
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Segundo o governo dos EUA, a presença da família de Moraes na lista se justifica por alegadas violações de direitos humanos, especialmente relacionados à liberdade de expressão de empresas e cidadãos norte-americanos. Moraes já figurava na relação, e agora sua esposa e o escritório de advocacia ao qual está vinculada também passam a sofrer sanções, como o bloqueio de bens e proibição de transações com entidades norte-americanas.
Veja quem são os outros 16 indivíduos com vínculos no Brasil listados junto a Moraes e Viviane:
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1. **Ahmad Al-Khatib** – egípcio-libanês, ligado à Al-Qaeda, operava loja de fachada em São Paulo para lavagem de dinheiro;
2. **Ali Muhammad Kazan** – libanês-paraguaio, operava para o Hezbollah na Tríplice Fronteira;
3. **Assad Ahmad Barakat** – líder de rede de arrecadação para o Hezbollah via empresas falsas e extorsão;
4. **Bilal Mohsen Wehbe** – principal representante do Hezbollah na América do Sul, com dupla nacionalidade libanesa e brasileira;
5. **Ciro Daniel Amorim Ferreira** – libanês-brasileiro, liderava o grupo The Terrorgram Collective, que incita atentados e supremacia;
6. **Diego Macedo Gonçalves do Carmo** – brasileiro, envolvido com tráfico e lavagem de dinheiro para o PCC;
7. **Fahd Jamil Georges** – com dupla nacionalidade, operava tráfico e corrupção política na fronteira com o Paraguai;
8. **Farouk Omairi** – envolvido com o Hezbollah e tráfico internacional de drogas;
9. **Haytham Ahmad Shukri Ahmad Al-Maghrabi** – egípcio com CPF brasileiro, apoiava tecnologicamente a Al-Qaeda;
10. **Kassem Mohamad Hijazi** – lavador de dinheiro com atuação no Paraguai;
11. **Leonardo Dias Mendonça** – brasileiro, intermediava venda de cocaína das FARC ao Brasil, junto a Fernandinho Beira-Mar;
12. **Mohamad Tarabain Chamas** – brasileiro-libanês-paraguaio, operador do Hezbollah na Tríplice Fronteira;
13. **Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim** – egípcio, apoiava a Al-Qaeda e lavava dinheiro para o Comando Vermelho em São Paulo;
14. **Mohamed Sherif Mohamed Mohamed Awadd** – egípcio-sírio, mantinha fachada empresarial em São Paulo ligada à Al-Qaeda;
15. **Muhammad Yusif Abdallah** – vinculado ao alto escalão do Hezbollah, operava com contrabando e financiamento do grupo;
16. **Osama Abdelmongy Abdalla Bakr** – egípcio-brasileiro, associado ao Estado Islâmico.
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A inclusão da esposa de um ministro da mais alta corte do Brasil nesse contexto causou grande repercussão, principalmente pela natureza dos outros nomes na lista. A comparação direta entre figuras do Judiciário brasileiro e líderes de organizações criminosas internacionais amplia as tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
O governo brasileiro já se posicionou oficialmente contra a medida, e o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, também teve seu visto americano revogado recentemente, elevando ainda mais o clima de atrito diplomático entre os países.
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A Lei Magnitsky, criada inicialmente para punir violações de direitos humanos, vem sendo usada como ferramenta geopolítica em diversas regiões, e sua aplicação recente reacende o debate sobre soberania e limites das sanções internacionais.
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