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    Municípios do Leste de Minas devem ganhar Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica

    Por Plox

    22/10/2019 11h55 - Atualizado há mais de 4 anos

    Seis municípios do Leste de Minas Gerais devem receber em breve uma Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) da Polícia Militar de Minas Gerais. O reforço em Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Santana do Paraíso, Caratinga e Guanhães atendem um pedido feito pela deputada Rosângela Reis.

    A justificativa dos requerimentos entregues em ofício para a Polícia Militar esclarecem ser necessária a presença das unidades para atender às ocorrências de violência doméstica na região. Em resposta, o comando da PM afirmou que os municípios devem ser contemplados em breve com as unidades. Ipatinga é a única que já possuí o PPVD, mas a expectativa é de reforço da iniciativa.

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    A Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica é um serviço da Polícia Militar de Minas Gerais, que consiste em guarnição constituída por dois policiais militares, sendo que um deles, obrigatoriamente será uma policial feminina. 

    A unidade presta serviço de proteção à vítima real ou potencial e tem a missão de desestimular ações criminosas no ambiente domiciliar e intrafamiliar. Atualmente o PPVD existe em 35 municípios e a previsão é de instalar em outras 86.

    Violência contra a mulher

    Dados da Polícia Civil apontam que 16 mulheres são vítimas desse tipo de crime em Minas Gerais por hora. Somente nos seis primeiros meses deste ano, 405 mulheres foram agredidas por dia no Estado, resultando em 73.457 mulheres vítimas de violência motivada por gênero de janeiro a junho.

    Segundo a deputada Rosângela Reis, que foi a primeira presidente da Comissão Extraordinária das Mulheres, hoje em caráter permanente na Assembleia de Minas, a violência contra mulher muitas vezes nem aparece nos dados oficiais. 

    “Muitas mulheres, por dependência ou medo, preferem não registrar boletins de ocorrência. Os dados são alarmantes! Continuaremos trabalhando em prol das mulheres, por uma sociedade mais igualitária e com menos violência”, afirmou Rosângela Reis.
     

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