Policiais penais são investigados por envolvimento com tráfico de drogas e corrupção em presídio de Minas
Cinco mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Vara de Inquéritos Policiais da Comarca de Contagem-MG, requeridos pelo MPMG, estão sendo cumpridos simultaneamente
Por Plox
22/10/2021 08h53 - Atualizado há cerca de 3 anos
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Belo Horizonte, e da 11ª Promotoria de Justiça de Contagem, deflagrou na manhã desta quinta-feira (21)de outubro, a Operação Muralha, que investiga a existência de associação criminosa voltada para a prática de crimes de corrupção, tráfico de drogas e ingresso de celulares na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Cinco mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Vara de Inquéritos Policiais da Comarca de Contagem/MG, requeridos pelo MPMG, estão sendo cumpridos simultaneamente em Contagem e Igarapé (Minas Gerais) e em Franca (São Paulo).
A operação conta com o apoio da unidade Franca do Gaeco do Estado de São Paulo, do Batalhão de Choque, da Companhia Independente de Policiamento com Cães da Polícia Militar de Minas Gerais e do Departamento Penitenciário de Minas Gerais.
As investigações apontaram a existência de associação criminosa voltada para a prática de crimes de corrupção, tráfico de drogas e ingresso de celulares na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, em que materiais ilícitos eram entregues a presos custodiados na referida unidade prisional por roubo, tráfico de drogas e homicídio mediante pagamento de vantagens indevidas a policiais penais.
Participam da operação dois promotores de Justiça de MG, um promotor de Justiça de SP, cinco servidores do MPMG, um agente do MPSP, 32 policiais militares de Minas Gerais, 14 policiais penais de Minas Gerais e cinco policiais militares de São Paulo.