O presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu três tarefas prioritárias para o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, com o objetivo de ampliar o diálogo do governo com a sociedade civil até as eleições de 2026. Segundo informações apuradas pelo Planalto e veiculadas pela imprensa, as missões envolvem mobilização política, negociações com trabalhadores de aplicativos e a defesa da regulação da jornada 6 x 1.

Boulos deverá percorrer todos os estados

Entre as atribuições, está a responsabilidade de colocar o governo novamente em contato direto com a população. Boulos precisará visitar todas as regiões do país até o próximo pleito, articulando as pautas do Executivo junto à base política e se apresentando como representante direto do presidente. A estratégia permitirá que Lula concentre atenção em agendas internacionais e outras demandas governamentais.

Negociação sobre trabalho em aplicativos

Outra tarefa importante determinada ao ministro é reagir à má recepção do primeiro projeto de regulamentação de trabalhadores de aplicativo. O governo pretende debater uma nova proposta que assegure remuneração mínima, direitos trabalhistas, seguro obrigatório e maior transparência nos algoritmos das plataformas, sem comprometer a flexibilidade da categoria.

Pauta do fim do 6 x 1 ganha força

A terceira missão foca em transformar o debate sobre o fim da escala 6 x 1 em uma referência da mensagem de campanha de Lula em 2026, ampliando o diálogo com a classe trabalhadora. A proposta, apresentada por parlamentar correligionária de Boulos, passa a ser incorporada como bandeira do Executivo.

Primeiras palavras do novo ministro

Boulos, oficializado como ministro nesta segunda-feira, assumiu o lugar de Márcio Macêdo, que esteve à frente da pasta desde o início do atual mandato de Lula.

Serei responsável por ajudar a colocar o governo na rua, levando as realizações e ouvindo as demandas populares em todos os estados do Brasil – Guilherme Boulos