Envenenamento por metanol no Laos deixa seis mortos, incluindo turistas de cinco países

Vítimas ingeriram álcool adulterado durante festa; autoridades investigam albergue e emitem alertas aos viajantes.

Por Plox

22/11/2024 10h17 - Atualizado há 14 dias

Subiu para seis o número de mortos devido a um caso de envenenamento com metanol em Laos, após a morte de uma segunda australiana internada em um hospital na Tailândia. As vítimas, que incluem cidadãos da Austrália, Dinamarca, Estados Unidos e Reino Unido, ingeriram álcool adulterado durante uma noite de festa em 12 de novembro na cidade turística de Vieng, no noroeste do país.

Foto; Reprodução de vídeo

Turistas entre as vítimas
Entre os falecidos estão duas australianas, duas turistas dinamarquesas, um americano e uma britânica, segundo autoridades governamentais locais. Holly Bowles, uma das australianas, faleceu após ser internada em Bangcoc. Sua amiga, Bianca Jones, também morreu recentemente. "O trágico falecimento de Holly Bowles será sentido por todos os australianos", afirmou a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, em comunicado.

Festas em Vieng e alerta para turistas
Os turistas, parte de um grupo de jovens estrangeiros, estavam hospedados no hostel Nana, em Vang Vieng, uma região popular pelo ecoturismo, mas também conhecida por festas em florestas. Durante a estadia, consumiram bebidas alcoólicas no bar do albergue antes de começarem a adoecer. A imprensa australiana relata que as vítimas foram levadas ao hospital no dia 13 de novembro.

As autoridades britânicas e australianas já haviam emitido alertas sobre o consumo de álcool no Sudeste Asiático, destacando o perigo de envenenamento por metanol em bebidas adulteradas.

Investigação em andamento
O gerente vietnamita do albergue onde o grupo esteve foi detido para interrogatório pela polícia turística do Laos, mas nenhuma acusação formal foi apresentada até o momento.

De acordo com especialistas, o metanol, substância encontrada no álcool adulterado, pode ser fatal mesmo em pequenas quantidades, causando cegueira, insuficiência renal e morte.

As circunstâncias continuam sendo apuradas, enquanto os países de origem das vítimas seguem monitorando os desdobramentos do caso.

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