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Política
Prisão de Jair Bolsonaro provoca reações polarizadas entre artistas nas redes
Da celebração com ironias à denúncia de perseguição, classe artística se divide após prisão preventiva do ex-presidente em Brasília, na reta final do processo sobre tentativa de golpe de Estado
22/11/2025 às 12:50por Redação Plox
22/11/2025 às 12:50
— por Redação Plox
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Artistas usaram as redes sociais para reagir à prisão preventiva de Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado (22/11), em Brasília. Entre manifestações de alívio, ironia e indignação, a classe artística se dividiu diante da decisão que levou o ex-presidente à Superintendência da Polícia Federal, na reta final do processo sobre a trama golpista.
Alexandre Frota participa de evento público
Foto: Reprodução
Comemorações e ironias nas redes sociais
A apresentadora Titi Müller foi uma das primeiras a se manifestar. Logo cedo, publicou um vídeo com a legenda "grande dia". A gravação resgata sua participação na transmissão do Rock in Rio de 2019, quando o público presente começou a gritar palavras de ordem contra Bolsonaro durante uma entrada ao vivo no Multishow.
A atriz Maria Bopp optou pela ironia ao comentar a prisão. Em um vídeo, afirmou que não iria comemorar, dizendo que, neste fim de ano, as pessoas deveriam se preocupar em unir as famílias e pacificar o país. Em seguida, aparece pulando e dançando axé, transformando o próprio discurso em mote de deboche.
O ex-deputado Alexandre Frota (PDT) também celebrou a prisão do ex-presidente. Ele divulgou um vídeo criado com inteligência artificial que mostra Bolsonaro chorando dentro de uma cela lotada, reforçando o tom de escárnio que marcou parte das reações do meio artístico.
Memes e referências ao novo status de Bolsonaro
Entre os conteúdos que circularam, chamou atenção a publicação da escritora e autora de novelas Lícia Manzo. Ela postou um meme com a foto do ex-presidente acompanhada da expressão "absolute presidiário", referência irônica à mudança de status de Bolsonaro após a decisão judicial.
Críticas e acusações de perseguição
Na direção oposta, parte do campo artístico ligado ao bolsonarismo criticou duramente a prisão. O ator e deputado Mário Frias (PL-SP) qualificou a decisão como “vingança mórbida” e a enquadrou como parte de um projeto de poder, classificando a medida como ilegal e imoral, além de resultado de um sistema movido por inveja e ódio contra o ex-presidente.
Contexto da prisão preventiva
Bolsonaro foi preso preventivamente em Brasília, após cumprir desde 4 de agosto um regime de prisão domiciliar no condomínio Solar de Brasília. A decisão que determinou sua transferência para a Superintendência da PF foi tomada sob a justificativa de garantia da ordem pública, em meio à reta final do processo sobre a tentativa de golpe de Estado.
Uma vigília convocada para a noite deste sábado (22/11) pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, em frente ao local onde ele cumpria prisão domiciliar, foi apontada como um dos elementos que motivaram a medida.
Equipamento de monitoramento do ex-presidente registrou violação após a meia-noite deste sábado (22), foi substituído às pressas em condomínio no DF e será periciado; poucas horas depois, com prisão preventiva decretada por Moraes, Bolsonaro foi levado à PF
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