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Política
Moraes mandou prender Bolsonaro após convocação de vigília evangélica por Flávio
Decisão que levou ex-presidente à sede da PF ocorreu após senador chamar ato religioso em frente ao condomínio, visto por autoridades como fator de risco à ordem pública no contexto das investigações sobre tentativa de golpe
22/11/2025 às 08:49por Redação Plox
22/11/2025 às 08:49
— por Redação Plox
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A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada neste sábado (22), foi motivada pela necessidade de "garantir a ordem pública". A medida foi adotada após uma convocação feita pelo filho dele, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para uma vigília religiosa em frente ao condomínio em que o ex-presidente cumpria prisão domiciliar, em Brasília.
O ex-presidente Jair Bolsonaro
Foto: Agência Brasil
Vigília convocada por Flávio antecedeu decisão
A proposta de Flávio era reunir apoiadores na porta do condomínio para protestar contra a prisão do pai, determinada no contexto das investigações sobre tentativa de golpe de Estado. A convocação da vigília evangélica tornou-se um dos elementos centrais considerados pelas autoridades ao avaliar o risco à ordem pública.
A Polícia Federal entendeu que o ato poderia provocar grandes aglomerações e expor a riscos tanto os participantes quanto os agentes de segurança e o próprio ex-presidente, que já se encontrava em situação de alta tensão política e jurídica.
Condenação e mudança de regime de prisão
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma trama golpista para tentar se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022. Desde 4 de agosto, ele estava em prisão domiciliar, acusado pela Justiça de atrapalhar as negociações no âmbito do processo.
A partir da avaliação de que a mobilização convocada por Flávio Bolsonaro poderia agravar o cenário de instabilidade, a prisão domiciliar foi convertida em preventiva, com o objetivo de conter a possibilidade de novos atos de tensão e de desordem.
Chegada à PF e procedimentos iniciais
O comboio que transportava Bolsonaro chegou à sede da Polícia Federal às 6h35. Após os procedimentos iniciais, ele foi levado para a Superintendência da PF, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República.
O ex-presidente passou por exame de corpo de delito. Para reduzir a exposição pública, agentes do Instituto Médico-Legal (IML) foram deslocados até o local para realizar o procedimento.
Posicionamentos oficiais
Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Já a defesa de Bolsonaro afirmou que, até as 6h40, ainda não havia sido formalmente informada sobre a prisão do ex-presidente.
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