Economia

Gleisi Hoffmann critica manutenção da Selic em 15% e alerta para impacto nas contas públicas

Presidente do PT associa juros elevados ao aumento da dívida pública, ao encarecimento do custo de endividamento do país e à limitação da capacidade de investimento do governo

22/12/2025 às 16:40 por Redação Plox

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a criticar a atuação do Banco Central após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. Sem mencionar diretamente o comando da instituição, ela associou a política de juros elevados ao aumento da dívida pública, reforçando o embate entre o partido e a autoridade monetária.

Gleisi jogou a culpa da dívida pública para o presidente do BC  

Gleisi jogou a culpa da dívida pública para o presidente do BC  

Foto: (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)


Críticas à política de juros do Banco Central

Gleisi contesta a manutenção da Selic em patamar considerado alto pelo PT e por integrantes do governo. Para ela, a estratégia de juros elevados encarece o custo do endividamento do país e limita a capacidade de investimento público.

A reação da dirigente petista ocorre em meio a um ambiente de tensão recorrente entre o partido e o Banco Central, especialmente em decisões do Copom que contrariam as expectativas de afrouxamento monetário defendidas por alas do governo.

Impacto da Selic na dívida pública

Ao relacionar a taxa básica de juros ao aumento da dívida, Gleisi reforça o discurso de que o atual nível da Selic pressiona as contas públicas. Na avaliação da petista, a combinação de juros altos com baixo crescimento econômico compromete o equilíbrio fiscal e dificulta a execução de políticas sociais.

O questionamento à política monetária se insere em um debate mais amplo dentro do governo sobre alternativas para estimular a atividade econômica sem ampliar o endividamento, em um cenário de divergências sobre o ritmo e a intensidade de eventuais cortes na Selic.

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