Neste domingo (21/12), o programa “Fantástico” exibiu com exclusividade o momento da prisão de Cristiano Rodrigues Kellermann, apontado como responsável por uma série de atos de perseguição e ameaças contra a atriz Isis Valverde. Ele foi detido no condomínio onde a artista mora, no Rio de Janeiro, e admitiu às autoridades que persegue a atriz há cerca de 20 anos.

Perseguição de duas décadas e acesso a dados pessoais

De acordo com a investigação da polícia, Cristiano tentou estabelecer contato direto com a atriz em ao menos três ocasiões. A última tentativa ocorreu justamente no condomínio em que Isis vive com o marido, Marcus Buaiz, na zona sul do Rio de Janeiro.

As autoridades apuraram que o homem conseguiu informações pessoais da atriz após contratar um detetive particular, o que lhe permitiu localizar o endereço da artista.

Invasão ao condomínio e ação da polícia

Para entrar no condomínio, Cristiano se passou por primo de Isis Valverde. No momento em que ele conseguiu acessar o local, o casal não estava em casa, o que evitou um encontro direto entre o perseguidor e a atriz.

A polícia foi acionada pela segurança do condomínio e conseguiu localizar o suspeito ainda no local. Ele foi detido e encaminhado para uma delegacia no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro.

Confissão durante a prisão

Nas imagens exibidas pelo “Fantástico”, Cristiano aparece admitindo estar apaixonado por Isis Valverde e relatando sua obsessão pela atriz, que, segundo ele, dura duas décadas.

Defesa pede avaliação psiquiátrica

A advogada de defesa de Cristiano Rodrigues Kellermann, Sandra Peluso, afirmou em entrevista ao programa que a estratégia não é buscar a soltura imediata do cliente, mas sim a avaliação de seu estado mental pela Justiça.

Não estamos pedindo que ele seja colocado em liberdade, porque ele vai continuar perseguindo a vítima. O que nós estamos querendo é uma internação em um hospital de custódia, para que inicie tratamento psiquiátricoSandra Peluso

Segundo a defesa, o objetivo é que Cristiano seja submetido a tratamento psiquiátrico em ambiente adequado, em vez de retornar ao convívio social sem acompanhamento médico.