Politicando: Ministério da Saúde declara emergência em saúde em território yanomami
Objetivo é combater crise sanitária que já matou mais de 500 crianças
Por Plox
23/01/2023 16h53 - Atualizado há mais de 2 anos
O Politicando chega a mais uma edição com as principais notícias e novidades do cenário político nacional. Entre os assuntos abordados, estará a declaração de Emergência em Saúde Pública no território Yanomami; troca de comando do Exército; TSE dá 5 dias para Bolsonaro se manifestar sobre postagem e Supremo abre mais três inquéritos sobre atos golpistas. Esses e outros assuntos você pode acompanhar pelas redes sociais da Plox e pelo www.plox.com.br.
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Ministério da Saúde declara emergência em saúde em território yanomami
O Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território indígena Yanomami, em RoraimA. A portaria foi publicada na noite desta sexta-feira (20) em edição extra do Diário Oficial da União.
A pasta também instalou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – yanomami), que estará sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), e anunciou o envio imediato de cestas básicas, insumos e medicamentos.
Entre outros, o comitê será o responsável por coordenar as medidas a serem empregadas durante o estado de emergência, incluindo a mobilização de recursos para o restabelecimento dos serviços de saúde e a articulação com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde.
TSE dá 5 dias para Bolsonaro se manifestar sobre postagem a respeito do resultado das eleições
O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu prazo de cinco dias, contados a partir da citação manifestada no despacho publicado em 21 de janeiro, para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre uma postagem na qual questionou o resultado das eleições que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente da República.
Corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Gonçalves acolheu pedido feito pela Coligação Brasil da Esperança, que teve Lula como cabeça de chapa para as eleições presidenciais.
A petição apresentada pela coligação argumentou que os “atos atentatórios” contra o sistema eleitoral brasileiro tiveram como objetivo “abalar a normalidade e higidez do pleito, para, assim, deslegitimar o sufrágio eleitoral democrático e seguro, incutindo nos eleitores o sentimento de insegurança e descrença no sistema eleitoral e, por consequência, atentando contra a existência do próprio Estado Democrático de Direito”.