Operação policial termina com morte do maior assaltante de bancos do Brasil

Uma operação de grande porte realizada pela Polícia Federal (PF), em parceria com as Polícias Militares de Minas Gerais, Pará, Tocantins e Mato Grosso, resultou na morte de Antônio Edilson Pessoa Galdino, de 40 anos, apontado como um dos maiores assaltantes de bancos do Brasil. O confronto ocorreu na segunda-feira (20), em Confresa, Mato Grosso, após três dias de buscas intensivas.

Histórico de crimes

Desde 2008, Galdino estava na mira das autoridades por uma série de crimes graves. Ele acumulava acusações de assaltos a bancos, roubo de carros-fortes, homicídio, tráfico de drogas e extorsão mediante sequestro. As investigações também revelaram que Galdino liderava um dos maiores esquemas de produção de maconha na Bahia, utilizando empresas de fachada para camuflar suas atividades ilícitas.

O confronto em Confresa

No momento da abordagem, Galdino estava acompanhado de Frederico Bandeira Alencar e Marcos Deley Soares Pereira, ambos igualmente envolvidos em crimes de grande magnitude. Assim como Galdino, Marcos Deley era considerado um dos maiores traficantes de maconha do país. Os três reagiram à tentativa de prisão, o que levou a um confronto armado com os agentes da Polícia Federal.

Após serem baleados, os suspeitos foram levados ao hospital municipal da região, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Apreensões significativas

Durante a operação, a Polícia Federal apreendeu uma série de itens relacionados aos crimes:

• Armas de fogo: três unidades confiscadas.
• Dinheiro em espécie: aproximadamente R$ 320 mil.
• Documentos: contratos de compra e venda de propriedades rurais e notas fiscais de maquinários agrícolas, possivelmente usados para ocultar lucros ilícitos.
• Equipamentos tecnológicos: um drone e oito aparelhos celulares.

Cooperação interestadual na investigação

A complexa operação destacou a importância da cooperação entre forças policiais de diferentes estados para localizar e neutralizar uma rede criminosa tão ampla. A ação não apenas pôs fim às atividades de Galdino e seus cúmplices, mas também trouxe à tona evidências que podem desarticular outros integrantes da organização.

As investigações seguem em andamento para identificar possíveis ramificações do esquema criminoso.