Pedágios na BR-381 entre BH e Governador Valadares começam a ser cobrados em 2026
Concessionária Nova 381 assume gestão do trecho; obras e melhorias na rodovia têm início em fevereiro de 2025.
Por Plox
23/01/2025 08h04 - Atualizado há 3 meses
O trecho da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, passará a contar com cinco praças de pedágio a partir do final de 2025 ou início de 2026. A concessão da rodovia foi oficializada nesta quarta-feira, 22 de janeiro, por meio de contrato firmado entre o governo federal e a concessionária Nova 381, que assumirá a gestão do trecho.
Obras e início da cobrança
As intervenções no trecho, incluindo revitalização do asfalto, melhorias na sinalização e construção das praças de pedágio, começarão no dia 6 de fevereiro de 2025. De acordo com o contrato, a cobrança de tarifas só será permitida após o 12º mês de concessão, quando as obras iniciais estiverem concluídas.
As praças de pedágio estarão localizadas nas cidades de Caeté, João Monlevade, Jaguaraçu, Belo Oriente e Governador Valadares. Antes da concessão, o trânsito nesse trecho da BR-381 não era sujeito a qualquer cobrança.

Valores das tarifas e cálculo de pedágio
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os valores básicos das tarifas de pedágio em cada praça foram definidos da seguinte forma:
-Caeté: R$ 13,75
-João Monlevade: R$ 11,40
-Jaguaraçu: R$ 13,35
-Belo Oriente: R$ 10,75
-Governador Valadares: R$ 11,20
O custo médio por 100 km percorridos será de R$ 18,38 em pistas simples e R$ 25,73 nas duplicadas, dependendo das características do trajeto. Para quem percorrer o trecho completo da rodovia, o valor estimado do pedágio é de R$ 60,45, mas o cálculo poderá sofrer alterações devido ao desconto de 0,94% oferecido pela Nova 381 no leilão, além de outros fatores técnicos. Os valores definitivos serão divulgados pela ANTT antes do início da cobrança.
Impactos para os motoristas
A concessão visa modernizar a infraestrutura do trecho, reconhecido por sua importância econômica para Minas Gerais. No entanto, os valores das tarifas serão acompanhados de perto por órgãos reguladores e usuários, já que a cobrança trará um custo adicional significativo para motoristas e transportadores que utilizam a rodovia frequentemente.