Paulinha Abelha segue em coma depois de ser internada com problemas renais

A cantora deu entrada no hospital no dia 11 de fevereiro e, desde então, não saiu mais

Por Plox

23/02/2022 16h42 - Atualizado há cerca de 2 anos

A cantora da banda Calcinha Preta, Paulinha Abelha, está internada há 13 dias e, desde o dia 17 de fevereiro, está em coma no Hospital Primavera, na Zona Sul de Aracaju, em Sergipe. 

Segundo os médicos, a cantora está em estado de coma no nível 3 da Escala de Glasglow, caracterizado como o mais profundo. O cardiologista, Luis Flávio Prado, explicou como fica uma pessoa nesse estágio de coma. 

“Quem está em coma Glasgow 3, tem um coma que não responde a nenhum estímulo. O estágio mais profundo do coma, normalmente implica lesão neurológica muito grave”, explicou o médico. 

 

Foto: reprodução/ redes sociais

 

Paulinha deu entrada no hospital no dia 11 de fevereiro, quando retornava de uma turnê em São Paulo, na época, a cantora estava com problemas renais. Mas, no dia 14,  ela foi transferida para uma UTI e começou uma diálise. 

Três dias depois, 17 de fevereiro, o boletim dizia que Paulinha estava em coma e que, devido a instabilidade neurológica, não poderia ser transferida para outro hospital. No mesmo dia, ela teve uma melhora e conseguiu ser encaminhada para o Hospital Primavera, em Aracaju. 

Já no dia 18, apesar de estar com a infecção controlada, ela seguia em coma e com aparelhos para ajudar na respiração. Com isso, Paulinha começou a ser submetida a um novo tratamento que, de acordo com a assessoria, daria uma resposta em 72 horas. 

No último sábado, dia 19, a cantora já estava em um novo estágio do coma, onde a cantora já estava intubada, descrito pelos médicos como persistente. Apesar de ser intubada, a assessoria tirou qualquer hipótese dela ter tido uma morte cerebral. 

 

Foto: reprodução/ redes sociais

 

Já na última segunda-feira (21), o boletim mostrava que Paulinha já estava em um quadro neurológico grave, respirando com ajuda de aparelhos e sem instabilidade hemodinâmica. 

Os médicos que estão acompanhando tudo de perto descartaram a possibilidade da cantora ter uma infecção bacteriana no cérebro. Ainda segue sendo investigado por eles as causas que geraram a complicação na internação da cantora.

"A pergunta que a gente faz agora é quais as etiologias [causas médicas] que justifiquem um pessoa estar em um coma, em uma Escala de Glasgow 3, que é a nota mais baixa que você pode ter numa escala de classificação de coma. Hoje nosso interesse é mantê-la viva. E não está sendo uma função fácil", disse Marcos Aurélio Alves, médico neurologista. 

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