Robinho segue rotina normal mesmo com pedido para execução de pena no Brasil

Caso de estupro em boate de Milão em 2013 pode resultar em cumprimento de pena no Brasil

Por Plox

23/02/2023 14h16 - Atualizado há mais de 1 ano

Robinho, ex-atacante do Santos e condenado por participação em um caso de estupro em uma boate em Milão, continua sua rotina normalmente em suas propriedades entre Santos e Guarujá. Ele mantém treinos para manter a forma física em clubes locais, joga futevôlei na praia e acompanha seu filho nas atividades de base do Santos. 

O jogador de 39 anos não foi notificado oficialmente do pedido de execução da pena de nove anos no Brasil, que foi solicitado pelo governo italiano e mandado ao governo brasileiro através de canais diplomáticos em janeiro. A solicitação permite que Robinho cumpra sua pena no Brasil, uma vez que a Constituição brasileira proíbe a extradição de nacionais.

 

 

O ex-jogador não recebeu nenhuma notícia dos advogados até o momento. Segundo pessoas próximas, Robinho está aguardando informações de seus advogados. Ele tem dinheiro investido e vive de renda, sem preocupações financeiras. O pedido italiano para a execução da pena de Robinho se baseia na condenação por sentença do Tribunal de Milão em 2017, que se tornou definitiva em 2022. 

O governo italiano explicou que o pedido de extradição de Robinho, enviado ao Brasil em setembro de 2022, foi negado com base no artigo 5 da Constituição brasileira, que proíbe a extradição de nacionais. 

O pedido para que Robinho cumpra sua pena no Brasil foi encaminhado após a sugestão do governo brasileiro em relação ao coronel uruguaio-brasileiro Pedro Antonio Mato Narbondo, cujo pedido de cumprimento de pena no Brasil foi encaminhado em dezembro de 202. O caso de estupro ocorreu em uma boate em Milão em janeiro de 2013. A vítima é uma mulher albanesa que comemorava seu aniversário de 23 anos na época.

 Robinho admitiu ter mantido relações sexuais com ela, mas negou as acusações de violência sexual. Seus quatro amigos brasileiros que também foram denunciados no caso, mas deixaram a Itália antes da conclusão das investigações, não foram processados e o caso contra eles permanece suspenso.


 

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