Peixe consumido no Brasil carrega mais de 70 parasitas e preocupa especialistas
Salmão norueguês, presente na mesa de muitos brasileiros, é apontado como o peixe mais venenoso do mundo e pode conter dezenas de parasitas
Por Plox
23/03/2025 11h36 - Atualizado há cerca de 2 meses
Ele é misterioso, perigoso e amplamente consumido no Brasil. O salmão norueguês, considerado por especialistas como o peixe mais venenoso do mundo, carrega mais de 70 tipos de parasitas em seu organismo, conforme apontam pesquisadores.

O alerta sobre esse peixe vem crescendo nos últimos anos, principalmente devido ao modo como ele é criado na aquicultura intensiva da Noruega. Para evitar doenças em ambientes confinados, os produtores utilizam quantidades elevadas de pesticidas e antibióticos. Esses resíduos se acumulam na gordura do salmão e, com o consumo frequente, podem representar sérios riscos à saúde humana.
Outro ponto preocupante é a alimentação fornecida ao salmão de cativeiro. Ao contrário da versão selvagem, que se alimenta de maneira natural no oceano, o salmão criado em fazendas recebe uma dieta à base de farinha de peixe, óleos vegetais e corantes sintéticos como a astaxantina artificial — substância responsável por dar a coloração rosada ao peixe.
Essa alimentação artificial interfere no perfil nutricional do salmão, resultando em proporções menos saudáveis de gordura, com níveis mais altos de gordura saturada e diferentes quantidades de ômega-3. Além disso, foram detectadas substâncias tóxicas associadas a distúrbios hormonais, imunológicos e até ao desenvolvimento de câncer.
Nem todo salmão norueguês apresenta os mesmos níveis de contaminação, mas a recomendação de especialistas é clara: o consumo deve ser moderado, com preferência ao salmão selvagem, cuja criação em ambiente natural apresenta menos riscos e melhor perfil nutricional.