Suspeito do Comando Vermelho morre após confronto com PM em blitz com Land Rover e armamento pesado

Um homem de 26 anos, identificado pela Polícia Militar como um dos criminosos mais perigosos do Estado e suspeito de integrar a facção Comando Vermelho, morreu na noite de sábado (22) após um confronto com policiais militares em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Foto: PMMG / Divulgação

A ação teve início após uma denúncia que alertava sobre o porte ilegal de arma de fogo em um veículo de luxo. Em resposta, os militares montaram uma blitz na estrada Bela Vista, na zona rural da cidade. Antes de alcançar o ponto de abordagem, o condutor de uma Land Rover branca, que rebocava uma moto aquática, parou o carro, atitude que levou os policiais a se aproximarem.

Os agentes ordenaram que o motorista saísse do veículo e colocasse as mãos na cabeça. No entanto, segundo a PM, ele apontou uma pistola em direção aos militares, mesmo após receber diversas ordens para soltar a arma. Em resposta, visando preservar suas vidas e a de terceiros, os policiais atiraram contra o suspeito.

O homem foi socorrido com vida e levado inicialmente à UPA Petrolândia, em Contagem. No entanto, devido à ausência de cirurgião de plantão, os militares precisaram levá-lo para a UPA Teresópolis, em Betim. Apesar dos esforços, ele morreu após dar entrada na unidade de saúde.

Durante o trajeto entre as unidades, a viatura foi seguida por três motocicletas, mas não houve tentativa de abordagem. Ao revistar o veículo do suspeito, os policiais localizaram uma pistola 9 mm com numeração raspada e 15 cartuchos, além de um fuzil com 30 munições.

A Polícia Civil realizou a perícia no local e apreendeu a Land Rover. A moto aquática foi entregue à irmã do suspeito. Em continuidade à operação, os militares também realizaram buscas em dois endereços ligados ao homem: um no bairro Manacás, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, e outro no Conjunto Paulo VI, na região Nordeste da capital.

Nesses locais, foram apreendidos uma moto Tiger 800 com sinais de clonagem e uma pistola transparente. Todo o material foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil, que dará sequência às investigações. As armas dos policiais envolvidos foram entregues à Polícia Judiciária Militar, e a Corregedoria da PM acompanha o caso.

O caso segue sob apuração das autoridades.