Conheça os sintomas das verminoses em felinos

Como o gato pode ser infectado? Quais são os riscos e possíveis tratamentos? Especialista tira as dúvidas mais frequentes

Por Plox

23/05/2022 14h06 - Atualizado há quase 2 anos

Ter um gato infectado por vermes é mais comum do que se imagina. Mesmo que o felino receba todos os cuidados necessários e não se aventure fora de casa, ele está exposto a diversos tipos de riscos, que podem afetar o animal, mas também os seus tutores. Por isso, é de extrema importância adotar medidas preventivas que os protejam contra as doenças mais comuns.

Desde o nascimento dos felinos, são necessárias diversas precauções que podem prevenir a infestação de parasitas, também conhecidas como vermes. Esses helmintos podem transmitir diferentes doenças, como: platinosomose felina, conhecida popularmente como doença da lagartixa, que acomete o animal ao morder ou ingerir o réptil e a dirofilariose, transmitida através de um mosquito infectado.

Mas o gato também pode ser contaminado de diversas outras formas. É muito comum quando o animal sai para passear que ele cheire as fezes de outros animais na rua ou até mesmo pise em grama com resíduos, o que pode acarretar diferentes doenças. Todo cuidado é pouco, a água ou alimento que não passaram pela higiene adequada também podem contaminá-los. Outro cuidado a ser destacado é com as pulgas, por exemplo, que podem transmitir um tipo de verminose chamada dipilidiose, um dos vermes considerados mais comuns em pets.

Para todos os casos, é importante manter uma vermifugação recorrente, é o que alerta a médica veterinária e também promotora técnica da VetBR, Vanessa Daiane Pereira Silva. “O protocolo de vermifugação alerta que a medicação deve ser iniciada durante o primeiro mês de vida do gato e deve se estender por toda a vida. Não existe uma regra sobre espaço de tempo que o animal deva receber a medicação, e sim deve ser avaliado o desafio sanitário que o animal é exposto e o seu estilo de vida. Porém, é ideal que o animal receba a vermifugação pelo menos duas vezes ao ano, com intervalo de no máximo 6 meses”, afirma.

Atualmente, existem diversos tipos de vermífugo eficientes no mercado para auxiliar na prevenção de doenças, entre eles: líquidos, comprimidos e as pipetas, forma de prevenção bastante difundida hoje, por sua praticidade na aplicação. Independentemente da forma escolhida, o ideal é manter a dose em dia para alcançar a prevenção adequada e para que não haja agravamento de possíveis doenças. 

A especialista ainda alerta que o que vai determinar o tipo mais adequado de vermífugo que deve ser aplicado é a praticidade que o tutor necessita e também o produto que considera mais viável. “O importante é não deixar de fazer a aplicação. Além de pensar na saúde e bem-estar do felino, a medicação também é uma forma de manter a saúde dos outros animais e seres humanos que convivem no mesmo ambiente”, finaliza. 

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