Homem é preso por vender vídeo de mulher abusando do próprio filho de 12 anos
Suspeito com histórico de crimes de pedofilia é detido pela Polícia Civil de Minas Gerais
Por Plox
23/05/2024 13h24 - Atualizado há 9 meses
Um homem de 30 anos foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais, acusado de divulgar um vídeo onde uma mulher, da mesma idade, abusa sexualmente do próprio filho de 12 anos. A mulher foi presa em abril, após a descoberta do material. O homem teria criado uma conta privada no Instagram para vender o vídeo.
“Nós conseguimos identificar através da localização do ID da conta o endereço do suspeito. Na delegacia ele assumiu que teria criado a conta onde o vídeo foi divulgado, mas, na versão dele, a intenção era denunciar a mulher”, declarou a delegada Mellina Clemente, da Delegacia de Mulher de Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte.
Antecedentes criminais
O homem detido já possui um histórico de crimes graves, incluindo tráfico de drogas, porte ilegal de armas, roubo e pedofilia. Ele foi preso na última terça-feira (21).
Investigação e apreensões
Os vídeos, gravados há cerca de um ano, foram filmados na casa onde a mulher morava com a criança. O atual companheiro da mulher alegou desconhecer os abusos. A investigação começou após uma denúncia anônima ao Conselho Tutelar.
Durante a prisão da mulher, a polícia apreendeu vídeos pornográficos, celulares e roupas íntimas utilizadas pela criança nas filmagens. O menino foi levado para a casa do pai biológico, que desconhecia os abusos. A vítima está recebendo acompanhamento psicológico.
Dívida com traficantes
A mulher confessou que o dinheiro obtido com a venda do vídeo seria utilizado para pagar uma dívida com traficantes, mencionando um valor aproximado de R$ 25 mil. A Polícia acredita que os traficantes viram uma oportunidade de lucro com a venda do material.
Consequências legais
A mãe pode enfrentar múltiplas acusações, incluindo estupro de vulnerável, exploração sexual e distribuição de vídeos pornográficos. "Essa mãe pode responder pelos crimes de estupro de vulnerável, exploração sexual, divulgação de cena estupro, exposição e distribuição de vídeos de cunho sexual. As penas somadas podem chegar até os 50 anos de prisão", explicou a delegada Mellina Clemente.