Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
Um juiz federal na Califórnia suspendeu nesta quinta-feira, 22, os esforços do governo de Donald Trump para deportar estudantes estrangeiros e revogar seus vistos de forma generalizada.
Foto: Pixabay A liminar, concedida pelo juiz Jeffrey White, veio poucas horas após a Casa Branca impedir a Universidade de Harvard de matricular novos alunos internacionais. Na decisão, White afirmou que o governo "provavelmente excedeu sua autoridade" ao agir de forma "arbitrária e caprichosa", o que, segundo ele, gerou caos e insegurança entre os estudantes afetados.
A decisão oferece proteção nacional e garante que os alunos possam permanecer nos Estados Unidos, mantendo seus estudos e empregos enquanto a ação tramita. A medida vale para todos os participantes do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio.
O juiz, nomeado pelo ex-presidente republicano George W. Bush, respondeu a uma ação coletiva apresentada por advogados que defendem um grupo de estudantes afetados pela revogação súbita de seus vistos. Desde o início do ano, mais de 4,7 mil estudantes internacionais tiveram suas autorizações canceladas sem justificativa clara.
A decisão impede que o governo os deportem apenas com base na decisão administrativa, mas mantém a possibilidade de prisão ou revogação de visto em caso de condenações por crimes violentos com pena superior a um ano de prisão.
Em outra frente judicial, o juiz Myong Joun, de Boston, bloqueou uma tentativa do governo Trump de extinguir o Departamento de Educação. Ele determinou que os funcionários demitidos em massa sejam recontratados, destacando que a medida prejudicou serviços essenciais como educação especial, concessão de auxílio financeiro e fiscalização de direitos civis.
A pasta, que originalmente contava com 4,1 mil servidores, perdeu metade de seu quadro funcional após cortes e adesões ao programa de demissão voluntária promovido pela administração Trump em março.
O governo reagiu negativamente à decisão. Em nota oficial, a porta-voz Madi Biedermann acusou o magistrado de ser "um juiz de extrema esquerda que ultrapassou dramaticamente sua autoridade". Já Randi Weingarten, presidente da Federação Americana de Professores, afirmou que o julgamento representa "um primeiro passo para reverter essa guerra contra o conhecimento".