Oposição reage a alta do IOF e critica governo Lula

Bloqueio de R$ 31 bilhões e aumento de impostos geram acusações de populismo e descontrole fiscal

Por Plox

23/05/2025 13h39 - Atualizado há cerca de 18 horas

A decisão do governo federal de elevar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e bloquear R$ 31 bilhões no Orçamento da União desencadeou uma onda de críticas por parte da oposição, que vê nas medidas um reflexo de descontrole fiscal e aumento da carga tributária para sustentar gastos excessivos.


Imagem Foto: Presidência


O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, não poupou palavras ao criticar a postura do governo Lula, acusando-o de não possuir um projeto estruturado para o país. Ele associou o aumento de tributos à tentativa de manter o poder a qualquer custo, mesmo comprometendo a estabilidade econômica.



Na mesma linha, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) condenou o reajuste do IOF e classificou a política fiscal do Executivo como uma drenagem dos recursos da iniciativa privada. $&&$“Lula é uma sanguessuga com tentáculos”$, afirmou, apontando que o governo gasta com privilégios em vez de focar na população.


O deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE) também se manifestou, destacando o bloqueio bilionário no orçamento como um indício da perda de controle sobre as finanças públicas. Segundo ele, o terceiro ano da gestão petista repete a prática de transferir para o povo o peso do desequilíbrio fiscal.



Após as críticas intensas, o governo recuou parcialmente da medida e revogou parte dos aumentos, mantendo a alíquota de 1,1% nas remessas de pessoas físicas ao exterior para investimentos, além de preservar a isenção de IOF para aplicações de fundos nacionais fora do país.



Mesmo com a revogação parcial, os ataques continuaram. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comparou o governo a um barco à deriva, sem direção, e afirmou que o recuo representou uma vitória da oposição. $&&$“Quando as contas afundam no vermelho, arrocha o trabalhador”$, criticou, ressaltando que o Executivo age como se tivesse a arrecadação de um país rico, mas erra nas prioridades.
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