Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
A administração de Donald Trump, nos Estados Unidos, está considerando uma nova etapa nas sanções direcionadas ao Supremo Tribunal Federal do Brasil. Após os primeiros sinais de retaliação voltados ao ministro Alexandre de Moraes, a Casa Branca articula medidas adicionais que poderão alcançar não apenas outros ministros da Corte, mas também seus familiares mais próximos.
Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de São Paulo Levantamentos realizados pelo Departamento de Justiça norte-americano apontaram que algumas esposas de ministros do STF comandam escritórios de advocacia no Brasil. Esses negócios, segundo o governo dos EUA, constituem uma relevante fonte de receita para as famílias dos magistrados, e por isso entraram na mira das futuras sanções que estão em fase de avaliação.
O plano em análise prevê bloqueios financeiros que afetariam diretamente os escritórios ligados às cônjuges de ministros como Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Com isso, qualquer empresa ou cidadão dos Estados Unidos estaria proibido de firmar contratos ou manter relações comerciais com esses estabelecimentos jurídicos.
Durante uma audiência no Congresso norte-americano, realizada na quarta-feira (21), o secretário de Estado Marco Rubio confirmou que a possibilidade de impor sanções diretamente contra Moraes está sendo estudada com seriedade. A discussão foi levantada após questionamentos do deputado republicano Cory Mills. Rubio revelou que entre as opções está a aplicação da Lei Magnitsky, legislação que permite sanções contra indivíduos estrangeiros envolvidos em corrupção ou em violações de direitos humanos.
"Isso está sendo analisado agora e há uma grande possibilidade de que isso aconteça", afirmou Marco Rubio durante sua participação na audiência.
Essa movimentação intensifica a tensão diplomática entre os governos de Brasília e Washington, em um momento de fragilidade nas relações institucionais. Caso avance, a medida poderá marcar um ponto de inflexão nas interações entre os dois países, atingindo esferas além do campo político, como a vida profissional e pessoal dos ministros da mais alta Corte brasileira.
A estratégia da gestão Trump de estender o alcance das sanções demonstra uma tentativa clara de pressionar o Judiciário brasileiro, especialmente figuras que se mostraram críticas ao ex-presidente e ao alinhamento político entre os governos.