Valdemar prevê retorno de Eduardo Bolsonaro ao Brasil em julho
Presidente do PL acredita que deputado retoma mandato após licença de quatro meses
Por Plox
23/05/2025 10h11 - Atualizado há cerca de 22 horas
Durante um evento político em São Paulo, Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), afirmou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve retornar ao Brasil em julho. A previsão de Valdemar está relacionada ao fim da licença de quatro meses que o parlamentar tirou de suas funções na Câmara dos Deputados.

De acordo com o dirigente, Eduardo deve retomar suas atividades parlamentares normalmente após o término do afastamento. \"Depois de quatro meses ele vai voltar, lógico. Tem que continuar o trabalho dele\", declarou Valdemar ao ser abordado por jornalistas durante a cerimônia de filiação de Guilherme Derrite ao Partido Progressistas (PP). Derrite, que até então integrava o PL, é o atual secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo e surge como possível candidato ao Senado.
A declaração de Valdemar, no entanto, contrasta com posicionamentos anteriores de Eduardo Bolsonaro. O deputado já afirmou em diversas ocasiões que só voltaria dos Estados Unidos quando houvesse alguma sanção contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar disso, Valdemar reiterou que conta com a volta do parlamentar dentro do prazo da licença.
Outro ponto destacado por Valdemar foi a possível candidatura de Eduardo ao Senado por São Paulo nas próximas eleições. Ele também expressou otimismo em relação à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, manifestando esperança de que ele consiga reverter sua inelegibilidade.
\"O Bolsonaro vai trabalhar pra ser candidato. Acredito que esse processo possa acabar de maneira que ele possa passar tranquilo, apesar dos aborrecimentos\"
, comentou o presidente do PL, ao mesmo tempo em que lamentou a pressão sobre o ex-presidente para que indique um sucessor.
Caso Jair Bolsonaro não consiga concorrer, Valdemar afirmou que a decisão sobre quem será o nome a disputar a presidência deverá partir exclusivamente dele, pois, segundo o dirigente, é Bolsonaro quem detém o apoio da base eleitoral.